O grupo CSN teve prejuízo líquido de R$ 871 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 752 milhões obtido um ano antes e cortou em cerca de 12% sua projeção de resultado operacional em 2019.
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A empresa, que opera nos setores de siderurgia, mineração, cimento e logística, teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,567 bilhão de julho a setembro, quedas de 4% no comparativo anual e de 34% na relação trimestral.
Com isso, a alavancagem da empresa medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado subiu de 3,65 vezes no fim do primeiro semestre, a 3,81 vezes. Em julho, executivos da empresa estimaram que a alavancagem poderia ficar abaixo de 3 vezes ao fim deste ano.
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Analistas, em média, esperavam Ebitda da CSN de R$ 1,864 bilhão, segundo dados da Refinitiv. Não ficou claro se os números são comparáveis.
A perspectiva para o Ebitda ajustado de 2019 da CSN foi revista pela empresa de R$ 8,5 bilhões para R$ 7,5 bilhões. Na nova projeção de Ebitda de 2019, a companhia não menciona estimativa para a alavancagem.
O desempenho da CSNno trimestre foi impactado, em parte, pelo atraso na reforma do alto forno 3, que deveria ter sido concluída no fim de agosto, mas que se estendeu até este mês. Fontes afirmaram à Reuters na segunda-feira (21) que o equipamento deve ser reativado neste final de semana, com uma capacidade de 3,3 milhões de toneladas anuais.
As vendas de aço da CSN no trimestre caíram 17% na comparação anual, para 1,072 milhão de toneladas, com queda de 62% na produção de placas sobre um ano antes, o que obrigou a companhia a elevar a compra do insumo de terceiros para 162 mil toneladas nos últimos três meses. Um ano antes, o volume de placas de terceiros havia sido de 1 mil toneladas.
Ao depender de compras de placas de terceiros no período, o custo de produção de aço da CSN de julho a setembro
saltou de R$ 1.704 por tonelada um ano antes para R$ 2.177.
A CSN também afirmou no balanço que o resultado trimestral negativo veio “principalmente em função da variação cambial e da atualização de ações a valor justo” da Usiminas, que caiu R$ 380 milhões, para R$ 1,91 bilhão ao fim de setembro.
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