A General Electric divulgou hoje (30) prejuízo de US$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, mas o resultado em termos ajustados superou expectativas de analistas, apoiado em preços maiores para componentes de aviões e negócios mais robustos em equipamentos médicos.
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O conglomerado norte-americano também afirmou que viu uma “estabilização” em sua divisão de energia elétrica. No geral, a receita do grupo ficou estável.
Os resultados sinalizaram “progresso na transformação da GE”, disse o presidente-executivo, Larry Culp.
As ações da GE subiam 7% antes da abertura dos negócios.
“É um tsunami de informação, mas 90% veio em linha ou foi melhor que o esperado”, disse Nick Heymann, analista da William Baird and Co, em Nova York. “O número mágico são os US$ 650 milhões em fluxo de caixa livre das operações industriais”, acrescentou. O número ficou acima dos US$ 400 milhões a US$ 500 milhões que ele estava esperando.
As encomendas da divisão de energia elétrica da GE caíram 30% e as encomendas por turbinas a gás recuaram 17%, informou a empresa. A receita da divisão, que inclui equipamentos e serviços para energia térmica e nuclear, caiu 14% no trimestre.
Já as encomendas de turbinas para aviões recuaram 27% e os pedidos por serviços cresceram 15%. A GE afirmou que registrou um impacto de US$ 300 milhões no trimestre por causa da suspensão dos voos do Boeing 737 MAX, que usa motores parcialmente produzidos pela GE. Culp afirmou que não espera que o 737 MAX volte a voar neste ano.
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O prejuízo da companhia em operações continuadas atribuível a acionistas foi de US$ 0,15 por ação ante perda de US$ 2,64 um ano antes, informou a GE.
Em termos ajustados, a GE teve lucro de US$ 0,15 por ação ante expectativa média de analistas de US$ 0,11, segundo dados da Refinitiv.
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