A Air France-KLM anunciou hoje (5) que vai ampliar sua companhia aérea de baixo custo Transavia e reforçar o status da Air France no segmento premium, numa estratégia para ampliar margem de lucro.
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Após uma série de greves em 2018 que custaram € 335 milhões, o grupo franco-holandês parceiro da Gol, se estabilizou graças a acordos com sindicatos que elevaram custos trabalhistas, mas ampliaram flexibilidade operacional.
O presidente-executivo da companhia, Ben Smith, afirmou que quer elevar a margem de lucro para 7% a 8% no médio prazo. A margem operacional da empresa foi de 4,8% nos primeiros nove meses de 2019, queda de 1,7 ponto percentual sobre o mesmo período do ano passado.
Como parte do plano de cinco anos, a Air France planeja concentrar esforços em suas três marcas principais, depois de fechar mais cedo neste ano a operadora de baixo custo Joon e encerrar gradualmente as operações da área regional Hop.
Enquanto isso a Air France vai se inserir ainda mais no segmento premium e a KLM vai se posicionar como uma competitiva operadora de rede conectando voos a Amsterdã.
Já a Transavia vai se expandir no mercado de baixo custo, incluindo uma nova base na cidade francesa de Montpellier no próximo ano.
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O grupo também prometeu reduzir custos ao acelerar a renovação de seus aviões e ser mais flexível na gestão da frota da Air France-KLM formada por mais de 500 aeronaves.
“É um bom momento para se comprar jatos de longo alcance”, disse Smith, citando que o mercado está em baixa, o que pode beneficiar os planos de renovação de frota da Air France.
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