O Facebook lançou na quinta-feira (7) um recurso de catálogo para seu aplicativo WhatsApp, afirmou em uma publicação em seu blog, desenvolvendo as ferramentas de comércio eletrônico do serviço, enquanto se move lentamente para monetizar o aplicativo que comprou em 2014 por US$ 19 bilhões.
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O Facebook vem tentando aumentar a receita de unidades de maior crescimento como Instagram e Whatsapp, que tem 1,5 bilhão de usuários. O feed de notícias, principal produto da empresa continua atraindo grandes quantias em publicidade, mas está tendo dificuldades para gerar novos usuários.
A medida ocorre depois que o Facebook adicionou um recurso de compras ao Instagram em março, que permite aos usuários clicar em uma opção de “checkout” nos itens marcados para venda e pagar por eles diretamente no aplicativo.
A nova ferramenta do WhatsApp fica aquém disso, pois as transações ainda ocorrem em outros lugares. Mas as pequenas empresas, os principais usuários do aplicativo gratuito WhatsApp Business, agora podem exibir uma “loja móvel”, mostrando seus produtos com imagens e preços.
“Estamos abrindo o comércio como um novo capítulo”, disse Amrit Pal, gerente de produtos do WhatsApp à Reuters. “Ouvimos das empresas todos os dias que o WhatsApp é onde eles encontram seus clientes, em vez de enviá-los para um site.”
O Facebook informou no ano passado que começaria a cobrar das empresas o envio de mensagens de marketing e atendimento ao cliente via WhatsApp a uma taxa fixa para cada mensagem entregue, variando de US$ 0,5 a US$ 0,9 por mensagem, dependendo do país.
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Mais de 100 empresas agora estão utilizando esse produto pago, segundo um porta-voz do WhatsApp, enquanto cerca de 5 milhões usam o serviço WhatsApp Business gratuito. O Facebook não divulgou a receita de seus esforços de mensagens comerciais.
O recurso de catálogo do WhatsApp está disponível para usuários no Brasil, Alemanha, Índia, Indonésia, México, Reino Unido e Estados Unidos e será lançado em todo o mundo nas próximas semanas, disse o porta-voz.
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