O dólar encerrou a sessão de hoje (23) em queda acentuada contra o real, próximo dos R$ 4,08, ainda aproveitando o cenário otimista no Brasil e no exterior em dia de comportamento técnico dos mercados antes do Natal.
A moeda norte-americana à vista encerrou o pregão em queda de 0,31%, a R$ 4,0822 na venda. Na máxima da sessão, o dólar tocou os R$ 4,0966, antes de recuar e atingir R$ 4,0580 na mínima.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez, que é negociado até às 18h15, operava em queda de 0,51%, a R$ 4,0825.
“Esta é uma semana reduzida pelo feriado, com uma agenda bem fraca”, explicou Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, sobre a movimentação desta segunda-feira. “Acaba sendo menos plausível esperar forte especulação.”
“Hoje, o funcionamento é básico, mais técnico e menos de jogo. Os fluxos tendem a prevalecer.”
Segundo Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora, a queda acentuada de hoje também se deve à permanência do ânimo visto na semana passada.
“A gente viu uma boa queda do dólar na semana passada devido ao anúncio do acordo EUA-China, à vitória do Boris Johnson nas eleições do Reino Unido… enfim, há uma sucessão de fatos positivos, e isso tira a pressão sobre o real.”
Também no radar, nesta segunda-feira o Ministério das Finanças da China anunciou que o país vai reduzir no próximo ano tarifas sobre produtos que vão de carne suína congelada e abacate a alguns tipos de semicondutores, conforme o país busca aumentar as importações.
“A medida acontece no momento em que a China busca ampliar seus estoques de carne de porco, diante da epidemia de febre suína”, disse a XP em nota sobre a medida chinesa. “As tarifas sobre alguns produtos cairão a zero e diversos países, incluindo o Brasil, deverão ser beneficiados.”
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.