Depois de começar o dia (13) quase estável contra o real, o dólar ganhava força e superava os R$ 4,12, num movimento especulativo em dia de foco dos investidores na assinatura do esperado acordo comercial inicial entre Estados Unidos e China, na quarta-feira (15).
Depois de rondar os R$ 4,09 logo após a abertura, às 10:07, o dólar avançava 0,68%, a R$ 4,1217 na venda, e chegou a alcançar os R$ 4,1240 na máxima do dia, no maior nível em cerca de um mês.
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De acordo com Jefferson Laatus, sócio-fundador do grupo Laatus, a aceleração da alta da moeda norte-americana “deve-se mais a especulação do que motivos do cenário atual”.
“No cenário interno não há nada de expressivo acontecendo. Lá fora temos uma situação um pouco preocupante geopoliticamente, mas as tensões entre EUA e Irã já se acalmaram. O cenário da guerra comercial também é positivo. No geral, está tudo tranquilo”, disse.
Na quarta-feira, o governo norte-americano realizará uma cerimônia com mais de 200 convidados para a assinatura da “fase um” do acordo comercial com a China, em um evento amplamente aguardado depois de 18 meses de conflito entre as duas maiores economias do mundo.
No exterior, a expectativa sobre o acordo EUA-China elevava o sentimento de risco, com o dólar avançando contra uma cesta de moedas fortes e recuando em relação a algumas divisas arriscadas, como o iuan chinês e a lira turca.
Na B3, o contrato mais líquido de dólar futuro tinha alta de 0,67%, a R$ 4,125.
No fechamento da última sexta-feira (10), o dólar interbancário subiu 0,19%, a R$ 4,094 na venda, maior patamar para um término de sessão desde 20 de dezembro.
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O índice do dólar contra uma cesta de moedas importantes ganhava 0,11% nesta segunda-feira.
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