A bolsa paulista fechou hoje (6) com o Ibovespa abaixo dos 117 mil pontos, em pregão novamente afetado pela escalada nas tensões entre os Estados Unidos e o Irã, além de ajustes após ter renovado máximas históricas na semana passada.
LEIA MAIS: Dólar tem 3ª alta consecutiva ante real com atenções a cena externa
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,7%, a 116.877,92 pontos. Na sessão anterior, renovou recorde intradia, a 118.791,86 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 27,5 bilhões.
Washington e Teerã seguiram trocando ameaças desde o ataque ocorrido em Bagdá na sexta-feira (3), que matou o comandante iraniano Qassem Soleimani e ampliou a sensibilidade dos mercados a questões geopolíticas.
“O risco de conflito no Oriente Médio nunca saiu do radar, mas agora voltou com força”, destacaram analistas da corretora Mirae Asset, em nota a clientes.
Para a equipe do BTG Pactual, ainda é difícil avaliar possíveis desdobramentos relacionados ao ataque norte-americano, mas, no curtíssimo prazo, espera-se crescimento da aversão a risco. “A palavra volatilidade segue na moda.”
Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae, chamaram a atenção, contudo, para a expectativa que no próximo dia 15 seja assinado o primeiro acordo comercial entre China e EUA, o que, na visão deles, pode melhorar o humor no mercado global.
Wall Street abriu em queda, mas mostrou melhora durante o pregão, com o S&P 500 fechando com variação positiva de 0,35%. O Dow Jones avançou 0,24% e o Nasdaq encerrou com valorização de 0,56%.
Nesta segunda-feira passou a vigorar a nova composição do Ibovespa, com a inclusão de Carrefour Brasil, Hapvida, SulAmérica, Cia Hering e Totvs, totalizando 73 ativos.
LEIA TAMBÉM: Bill Gates pede aumento de impostos para bilionários norte-americanos
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.