O valor de mercado da XP Inc chegou a superar R$ 100 bilhões (US$ 24 bilhões) hoje (22), acumulando uma valorização de mais de 60% desde a sua estreia na bolsa norte-americana no final do ano passado.
Na máxima da sessão, os papéis foram negociados a US$ 43,52, uma valorização de mais de 7% em relação ao fechamento de ontem (21). Por volta de 16h50, as ações desaceleraram os ganhos e eram cotadas a US$ 42,53, alta de 4,8%.
Tal valor – considerando a cotação de fechamento do dólar à vista comercial na véspera, de R$ 4,2060 – supera o valor de mercado da B3, preterida pela XP na hora da escolha sobre o local para o seu IPO, feito na Nasdaq, em Nova York. Considerando a cotação máxima desta sessão, o valor da B3 alcançava R$ 98 bilhões, segundo cálculos da Reuters e dados da Refinitiv.
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Entre os grandes bancos, considerando as cotações máximas nesta sessão, a distância ainda é razoável.
O valor de mercado de Itaú Unibanco supera R$ 300 bilhões, enquanto o do Bradesco encosta em R$ 270 bilhões. Santander Brasil ultrapassa R$ 165 bilhões e o Banco do Brasil fica em torno de R$ 140 bilhões.
O BTG Pactual, que muitos veem como principal concorrente para a XP, tinha um valor de mercado de cerca de R$ 80 bilhões.
No começo do mês, analistas de vários bancos começaram a cobrir as ações da XP, com recomendações entre “neutra” e “compra” e preços-alvo variando ao redor de US$ 43.
Naquela ocasião, os analistas do Credit Suisse liderados por Marcelo Telles destacaram que XP é a plataforma de investimento independente dominante no Brasil e que tem sido uma empresa de rápido crescimento e lucrativa.
Analistas do Goldman Sachs ressaltam no começo do mês que a XP Inc está em uma posição única para ganhar participação dos grandes bancos no Brasil, enquanto seus concorrentes não bancários são significativamente menores em escala.
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