O lucro trimestral do banco norte-americano Wells Fargo despencou 55% no quarto trimestre e o novo presidente-executivo, Charles Scharf, reservou mais US$ 1,5 bilhão para custos legais vinculados ao escândalo de vendas de produtos que atingiu a instituição e prometeu “mudanças fundamentais”.
O Wells, maior banco de financiamento imobiliário dos Estados Unidos, tem recorrido a cortes de custos para estabilizar o resultado em meio a um fraco crescimento de receitas e uma série de multas e custos relacionados ao esquema de oferta enganosa de empréstimos descoberta em 2016.
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“O Wells Fargo é uma maravilhosa e importante empresa que cometeu erros sérios e meu mandato é promover as mudanças fundamentais necessárias para recuperar a confiança completa e respeito de todos”, disse Scharf em comunicado.
O Wells está operando sobre intensa fiscalização, incluindo um limite sem precedentes sobre seu balanço imposto pelo Federal Reserve enquanto tenta recuperar sua reputação desde que o escândalo marcado por abertura de milhões de contas falsas.
O lucro líquido da instituição caiu no trimestre para US$ 2,55 bilhões, ou US$ 0,60 por ação, ante US$ 5,71 bilhões, ou US$ 1,21 por papel, um ano antes.
O índice de eficiência do banco foi de 78,6% ante 63,6% um no quarto trimestre do ano anterior.
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