O BV, ex-Banco Votorantim, pediu registro para sua oferta inicial de units (IPO, na sigal em inglês), à medida que o juro básico do país na mínima histórica amplia a lista de empresas que buscam o mercado de capitais para financiar o crescimento.
O documento confirma informação publicada pela Reuters na sexta-feira (7), citando fontes, de que a assinatura de um novo acordo de acionistas do BV abria espaço para pedido do IPO. A operação era inicialmente prevista para acontecer em abril, com valor total previsto de cerca de R$ 5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão de uma oferta primária, enquanto os R$ 4 bilhões restantes corresponderão à oferta secundária, com BB e Votorantim Finanças levando R$ 2 bilhões cada, afirmaram as fontes.
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Segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação será coordenada por Goldman Sachs, JPMorgan, BB Investimentos, Itaú BBA, Morgan Stanley, Bank of America Merrill Lynch e UBS. Cada unit vai representa uma ação ordinária e duas preferenciais do banco.
Banco do Brasil e Votorantim Finanças, braço do Grupo Votorantim, serão os acionistas vendedores na tranche secundária da oferta.
No prospecto preliminar publicado ontem (11), o BV afirma que pretende usar recursos da oferta primária – ações novas, cujos recursos vão para o caixa da companhia, para ampliar oferta de crédito e para investimentos na BVx, sua unidade de negócio de inovação.
Quinto maior banco privado do país em ativos, o BV se apresenta como líder no financiamento de veículos usados, com 25% de participação no setor, que tem experimentado recuperação desde 2019, em linha com a retomada gradual da economia.
O BV também se considera como instituição financeira do país mais conectada a startups e fintechs e tem parcerias com plataformas como GuiaBolso, o Banco Neon e o grupo de empréstimos educacionais Pravaler.
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