A General Motors anunciou hoje (17) que vai encerrar gradativamente operações na Austrália e Nova Zelândia e vender uma fábrica na Tailândia em um movimento de reestruturação que custará à companhia US$ 1,1 bilhão.
A decisão acelera a retirada da GM de mercados não lucrativos e torna a empresa mais dependente de operações nos Estados Unidos, China, América Latina e Coreia do Sul, uma vez que a empresa está desistindo de se expandir pelo sudeste asiático.
A GM estimou lucro estável para este ano depois de um ano difícil em 2019 e está enfrentando cada vez mais interesse na rival de carros elétricos Tesla.
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A montadora está “se focando em mercados onde temos as estratégias corretas para termos retornos robustos e priorizando investimentos globais que vão trazer crescimento no futuro da mobilidade”, especialmente em veículos elétricos e autônomos, afirmou a presidente-executiva da GM, Mary Barra, em comunicado.
O anúncio envolvendo Austrália e Nova Zelândia marca uma continuidade na retirada da GM da Ásia, que começou em 2015, quando a empresa disse que iria parar de montar carros de sua marca na Indonésia. As demissões na Austrália e Nova Zelândia somam 600 trabalhadores, enquanto na Tailândia, a venda da fábrica afeta cerca de 1.500 funcionários.
Mary Barra tem priorizado margens de lucro ante volume de vendas e presença global desde que assumiu o comando da companhia em 2014.
Em 2017, ela vendeu as operações europeias da Opel e Vauxhall para a Peugeot e decidiu pela saída da companhia da África do Sul e de outros mercados africanos. Desde então, Ela também tomou decisões para retirar a GM do Vietnã, Indonésia e Índia.
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