Uma juíza norte-americana atendeu a um pedido da Amazon.com para paralisar temporariamente o contrato de computação em nuvem do Pentágono com a Microsoft, de até US$ 10 bilhões.
A Amazon abriu o processo em novembro, alegando que o presidente norte-americano, Donald Trump, que publicamente critica o presidente da Amazon, Jeff Bezos e a companhia, de exercer influência indevida na decisão que negou à gigante do varejo online o contrato.
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Bezos controla o jornal “Washington Post”, cuja cobertura tem sido crítica à Trump e que tem sido alvo frequente do presidente norte-americano quando ele critica a imprensa.
A juíza Patricia Campbell-Smith concedeu uma liminar para a Amazon, mas não divulgou sua opinião sobre o caso. Ela também determinou que a Amazon pague US$ 42 milhões caso a liminar seja revista.
O Pentágono tinha informado anteriormente que planejava começar a trabalhar no contrato amanhã (14).
Como parte do processo, a Amazon pediu ao tribunal em janeiro para pausar a execução do contrato, conhecido pela sigla em inglês “Jedi”. O documento tem o objetivo de dar aos militares acesso melhorado a dados e tecnologia em regiões remotas.
O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, nega possível interferência de Trump no contrato e disse que o Pentágono tomou a decisão de maneira justa e livre de influências externas.
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A Microsoft afirmou que está decepcionada com o adiamento e acrescentou que “tem confiança no Departamento de Defesa” e que “acredita que os fatos mostrarão que a empresa participou de um processo detalhado e justo”.
Representantes da Amazon não comentaram o assunto.
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