O dólar fechou em queda hoje (25), mas novamente defendeu a linha dos R$ 5, com a baixa da moeda desacelerando durante a tarde conforme investidores perceberam persistentes divergências no debate para aprovação de pacote trilionário nos EUA para mitigar os efeitos da crise do coronavírus.
Toda a expectativa se volta para a aprovação de um pacote de US$ 2 trilhões em ajuda econômica a empresas e cidadãos norte-americanos. Já foi anunciado acordo entre o governo Trump e o Congresso dos EUA para dar passagem ao projeto. Mas ao longo da tarde a demora na aprovação pelo Senado e comentários de parlamentares de lá adicionaram alguma cautela.
Mais estímulo fiscal nos EUA é visto por vezes como um fator positivo ao dólar, mas analistas do Morgan Stanley explicam que desta vez o evento tende a ser negativo para a moeda, o que explica a baixa recente do dólar frente a vários rivais.
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“Vemos como negativo ao dólar na medida em que isso ajuda a compensar forças deflacionárias globais e adiciona uma sustentável fonte de liquidez em dólar e demanda importada dos EUA ao sistema global”, disseram estrategistas do banco em nota.
O dólar à vista fechou em queda de 0,96%, a R$ 5,0334 na venda, depois de na mínima do dia ser cotado a R$ 4,9735. Na B3, o dólar futuro tinha baixa de 1,14%, a R$ 5,0440.
O Banco Central voltou a realizar leilões de câmbio nesta sessão, mas apenas para rolagem de linhas no valor de US$ 3,3 bilhões.
Nesta quarta, o dólar caía 1,2% contra o rand sul-africano, 1,8% ante o dólar canadense e 3,6% frente ao peso mexicano, divisas sensíveis ao cenário de risco.
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