O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gustavo Bebianno, que comandou o PSL na campanha vitoriosa do presidente Jair Bolsonaro, faleceu aos 56 anos hoje (14), em Teresópolis (RJ), devido a um infarto.
Filiado há pouco tempo ao PSDB, Bebianno era pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, depois de ter sido demitido do governo federal no início do ano passado por Bolsonaro.
A demissão de Bebianno foi a primeira baixa no primeiro escalão do governo Bolsonaro.
Antes de ser demitido, Bebianno foi o principal personagem de uma crise que se arrastou por uma semana, após ter sido chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.
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No foco do embate, estavam denúncias de que, sob a presidência nacional do PSL de Bebianno, candidaturas em Estados teriam cometido irregularidades. Em entrevistas e nota oficial, o ministro negou irregularidade e disse que cabia aos diretórios estaduais responderem pelas acusações.
Pouco depois da demissão, Bebianno atribuiu a mesma a Carlos Bolsonaro e disse que não pretendia atacar o presidente.
“Tem muita gente dizendo que eu sou homem-bomba. Tenho caráter, não vou atacar o presidente”, disse em entrevista à rádio Jovem Pan.
No início deste mês, no entanto, Bebianno disse em entrevista no programa “Roda Viva” temer por uma ruptura institucional no país.
“Não tenho bola de cristal, não sei o que vai acontecer. Mas temo por uma ruptura institucional”, disse.
“A minha grande crítica é que o presidente está atrapalhando… me assusta o presidente eleito recentemente só pensar em reeleição. Se você tiver o cuidado de pegar a agenda presidencial, você vai ver que ele só pensa em reeleição, reeleição… O risco é esse, a começar pelos filhos. AI 5 pra cá e pra lá, críticas infundadas a outros Poderes”, acrescentou.
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