Executivos da General Motors vão enfrentar hoje (4) uma de suas tarefas mais difíceis: convencer investidores de que a montadora de Detroit pode competir com a Tesla no mercado de veículos elétricos.
Mesmo quando os mercados globais se recuperam dos temores do coronavírus, o valor de mercado da Tesla supera o da GM e o da maioria das outras montadoras tradicionais. Ontem (4), a valoração da Tesla ficou em torno de US$ 144 bilhões, mais de três vezes os US$ 45 bilhões da GM.
A GM é de longe maior que a Tesla em volume e gera mais dinheiro e lucro. Mas, no mercado de veículos elétricos, a Tesla é a líder.
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No ano passado, a Tesla vendeu 367.500 veículos elétricos, sendo 223 mil nos Estados Unidos. A GM vendeu apenas 16.400 unidades do elétrico Chevrolet Bolt nos EUA e 60 mil modelos Baojun E-Series na China com a joint venture SAIC Motor.
A presidente-executiva da GM, Mary Barra, e o presidente, Mark Reuss, aceleraram o desenvolvimento de veículos elétricos nos últimos três anos, concentrando-se em uma bateria proprietária, um design flexível de baixo custo e um plano para produção de alto volume, principalmente na China.
A GM também está desenvolvendo uma bateria avançada, em parceria com a LG Chem e a Honda Motor, que será menor que as atuais baterias utilizadas em veículos elétricos, poderá ser recarregada mais rapidamente e fornecerá mais energia.
Musk disse a investidores que a Tesla avançou no custo e capacidade da bateria em desenvolvimentos que serão divulgados no Dia da Bateria, em abril.
Barra disse que a GM planeja gastar mais em veículos elétricos do que em carros movidos a gasolina nos próximos cinco anos e que a empresa terá lucro com eles até 2021. Mas ainda não divulgou quanto investirá nos esforços para competir com a Tesla e concorrentes tradicionais, como Volkswagen ou Ford Motor.
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