O Japão divulgou hoje (10) um segundo pacote de medidas no valor de US$ 4 bilhões em gastos para lidar com as consequências do surto de coronavírus, com foco no apoio a pequenas e médias empresas, à medida que aumentam as preocupações com os riscos para a economia já frágil.
O pacote, totalizando 430,8 bilhões de ienes (US$ 4,1 bilhões) em gastos, mostra quanta pressão as autoridades estão enfrentando para reforçar o crescimento frágil e conter o risco de falências corporativas, já que cancelamentos de eventos e uma queda no turismo ameaçam atingir a economia em geral.
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Para ajudar a financiar o pacote, o governo utilizará o restante da reserva orçamentária deste ano fiscal, de cerca de 270 bilhões de ienes, disse o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.
A medida provavelmente afetará o que o Banco do Japão decidirá em sua revisão de política monetária de 18 e 19 de março.
O banco central tentará garantir que as empresas afetadas pelo surto do vírus não enfrentem um aperto financeiro antes do final do atual ano fiscal de março, informou a Reuters.
O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse hoje que ainda não há necessidade de um orçamento extra maior, acrescentando que as consequências do surto até agora não atingiram a escala da crise financeira de 2009.
“Precisamos verificar a situação atual”, disse Aso a repórteres após uma reunião do gabinete, acrescentando que “não há como dizer” se o governo precisa de um orçamento extra.
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