A Petrobras informou que seu conselho de administração terá 30% do salário mensal adiado em abril, maio e junho, com pagamento em setembro, em medida que se soma a outras iniciativas anunciadas pela companhia para enfrentar um cenário de baixos preços de petróleo e a pandemia global de coronavírus.
A decisão foi tomada pelo próprio conselho, após a mesma postergação ter sido aprovada para o presidente, diretores, gerentes-executivos e gerentes gerais da companhia, disse a Petrobras em comunicado na noite de ontem (30).
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“A decisão do conselho de administração está alinhada à série de medidas adotada pela Petrobras para redução de custos e preservação do caixa no atual cenário de incertezas, a fim de reforçar sua solidez financeira e resiliência dos seus negócios”, disse a empresa.
A petroleira estatal anunciou em 26 de março que reduziria investimentos em 2020 para US$ 8,5 bilhões, de US$ 12 bilhões previstos antes, além de acelerar a redução de gastos operacionais, com corte adicional de US$ 2 bilhões.
As medidas da empresa incluíram ainda redução e postergação de gastos com recursos humanos no valor total de US$ 2,4 bilhões.
As iniciativas da Petrobras vêm em meio a uma forte redução dos preços do petróleo e a impactos da pandemia de coronavírus sobre a economia e o mercado da commodity.
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