O Ibovespa fechou em alta hoje (7) pelo segundo pregão seguido, com os bancos entre os principais suportes, embora o enfraquecimento em Wall St tenha afastado as ações domésticas das máximas da sessão, quando se aproximou de 80 mil pontos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 3,08%, a 76.358,09 pontos, tendo chegado a 79.855,48 pontos no melhor momento do dia. O volume financeiro somou R$ 26,8 bilhões.
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Nos Estados Unidos, o S&P 500 perdeu fôlego à tarde e encerrou em baixa de 0,16%, a 2.659 pontos, após chegar a 2.756 pontos na máxima. Na Europa, o FTSE 100, em Londres, avançou 2,19%, depois de a bolsa de Tóquio ter fechado com o Nikkei com elevação de 2,01%.
A trajetória positiva nos mercados globais refletiu perspectivas de que o ritmo de contágio em algumas regiões na Europa e nos EUA pode ter alcançado o pico, ou estar próximo, mas a piora das bolsa em Nova York mostrou que as incertezas continuam elevadas.
Ainda há dúvidas relevantes sobre o efeito das medidas de restrição de circulação nas economias, bem como o momento em que terá início a retomada da atividade econômica.
O BNP Paribas voltou a revisar sua projeção para o PIB do Brasil e agora espera contração de 4% em 2020, acompanhada de forte deterioração fiscal. Ele calcula que, em razão de medidas para atenuar os efeitos da pandemia, a dívida bruta deve subir para cerca de 90% do PIB.
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O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou que o setor público consolidado brasileiro caminha para registrar um déficit primário de até R$ 500 bilhões neste ano por causa do impacto da crise da Covid-19, mas frisou que a questão fiscal não é prioritária no momento.
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