O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu métodos sem embasamento científico para combater o novo coronavírus em seu briefing diário na Casa Branca de ontem (23). Ele comentou sobre o uso de uma injeção de desinfetante e da luz ultravioleta.
“Veja o desinfetante, que derruba o vírus num minuto. Um minuto. Haveria alguma forma de fazer algo do gênero, como injetar ou fazer uma limpeza em uma pessoa?”, perguntou. Trump também falou sobre a luz ultravioleta no combate à pandemia. “Supondo que atingimos o corpo com uma tremenda intensidade – seja ultravioleta ou apenas uma luz muito poderosa. Acho que você disse que não foi verificado, mas vamos testá-lo?”.
LEIA MAIS: Vacina em teste protege macacos na China
Buscando a afirmação de sua opinião, Trump recorreu à Dra. Deborah Birx, coordenadora de resposta ao coronavírus da Casa Branca. Ele perguntou se ela tinha ouvido falar do sucesso da luz solar como uma ferramenta eficaz contra o coronavírus. “Não como tratamento”, respondeu Dr. Birx.
Irresponsabilidade
As declarações do presidente dos EUA tiveram repercussão rápida e não foram bem vistas pela comunidade científica. “Essa ideia de injetar ou ingerir qualquer tipo de produto de limpeza é irresponsável e perigosa”, afirmou Vin Gupta, pneumologista e especialista em políticas de saúde pública em entrevista à “NBC News”.
Pesquisas
O consultor de ciência e tecnologia do Departamento de Segurança Interna, William Bryan, afirmou que pesquisas mostraram impacto potente dos raios ultravioletas no combate ao vírus. “Nossa observação mais impressionante até o momento é o poderoso efeito que a luz solar parece ter sobre a morte do vírus, tanto na superfície quanto no ar”, disse ele durante o evento na Casa Branca.
“Vimos um efeito semelhante tanto com a temperatura quanto com a umidade. O aumento de uma ou de outra é geralmente menos favorável ao vírus.” (Com agências internacionais). (Com Agência Estado)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.