10 milionários que viraram políticos

Homens que, após conquistarem sucesso em suas atividades profissionais, também venceram no poder

Forbes

O dinheiro e  poder sempre andam lado a lado. Algumas vezes, no entanto, eles unem-se em apenas uma pessoa. Conheça a seguir dez ricaços que, após conquistarem sucesso em suas atividades profissionais, também venceram na política:

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  • Tasso Jereissati

    De todos os candidatos a cargos majoritários nas eleições brasileiras de 2014, o cearense Tasso Jereissati é o que declarou o maior patrimônio: R$ 389 milhões. Tasso foi governador por três mandatos (de 1987 a 1991 e de 1995 a 2002), senador (2203 a 2011) e uma das vozes mais influentes do PSDB, que ajudou a fundar. Perdeu a reeleição so Senado em 2012, de forma até surprendente, mas voltou ao cargo neste ano com amplo apoio popular.

  • Silvio Berlusconi

    Ser um empresário de sucesso no ramo de comunicações era muito pouco para este proeminente italiano, que primeiro turbinou sua popularidade ao comprar o principal clube de futebol do país (o Milan, em 1986) e depois ingressou na política. Líder de uma corrente de direita, foi primeiro-ministro por nove anos, em quatro períodos, até ser abatido por denúncias de fraude fiscal e de abusos sexuais envolvendo menores de idade. Com uma fortuna de US$ 7,4 bilhões, escapou da cadeia graças à idade avançada (77 anos), mas foi condenado a prestar serviços comunitários por um ano.

  • Thaksin Shinawatra

    Sétimo homem mais rico da Tailândia, Shinawatra amealhou US$ 1,7 bilhão em negócios com telefonia móvel e imóveis antes de entrar para a política e se tornar primeiro- ministro em 2001. Ficou no cargo até 2006, quando foi deposto por um golpe de estado, e vive hoje num exílio dourado em Dubai. Sua irmã mais nova, Yingluck Shinawatra, liderou um movimento de reconciliação nacional que também a levaria ao cargo máximo do país, em 2011 – mas foi igualmente derrubada por um golpe militar, em maio último, e responde a acusações de abuso de poder.

  • Sebastian Piñera

    Empresário bem-sucedido em vários setores, de imóveis a companhia aérea, Piñera tornou-se em 2010 o presidente chileno mais rico da história – hoje sua fortuna é estimada em US$ 2,4 bilhões. Impedido de disputar um segundo mandato pela constituição do país, passou o bastão, em março último, para Michele Bachelet, a mesma rival a quem havia sucedido quatro anos atrás. Deixou o cargo com boa aprovação popular e a determinação de voltar ao poder em 2018.

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  • Saad Hariri

    Com fortuna estimada em US$ 1,4 bilhão, a quarta maior de seu país, o ex-primeiro-ministro do Líbano Saad Hariri herdou a política e o tino para os negócios do pai, Rafic Hariri, assassinado em 2005. Saad, 44 anos, governou entre 2009 e 2011 e é líder do Movimento do Futuro desde 2005. É CEO da Saudi Oger, maior construtora da Arábia Saudita, e vive no exílio entre Paris e Riad.

  • Getty Images

    O novo presidente da Eslováquia (eleito em 2014) é o primeiro sem passado comunista desde a independência do país, há 21 anos. Kiska, que fez fortuna com uma rede de microcrédito para consumidores impulsionada pelos ventos liberalizantes dos anos 1990, também é o primeiro milionário a ocupar esse posto. Sua carreira política decolou a partir de uma organização filantrópica de ajuda a crianças doentes, que ele continua comandando pes-soal­mente, e para a qual vem doando seu salário de presidente.

  • Blairo Maggi

    As fazendas de Blairo Maggi no Mato Grosso respondem por 5% de toda a safra de soja brasileira, o que faz dele o maior produtor individual desse grão no planeta e detentor de uma fortuna de R$ 2,33 bilhões. Em 2002, Maggi reforçou esse protagonismo ao entrar para a política. Elegeu-se governador por duas vezes e em seguida conquistou uma cadeira no Senado, com mandato até 2018. Lírio Parisotto, único político brasileiro com patrimônio maior que o de Maggi, é segundo suplente do senador amazonense Eduardo Braga e ainda não teve chance de assumir o cargo.

  • George H. W. Bush

    Natural de Massachusetts e formado em economia em Yale, George H. W. Bush, o Bush pai, partiu para o Texas atrás do ouro negro. Trabalhou em várias companhias até fundar empresas de prospecção e offshore com alguns sócios. Quando entrou na política, como candidato republicano ao Senado no Texas, em 1964, já era um milionário. Perdeu a primeira eleição, mas aprendeu a lição: 25 anos depois se tornou o 41º presidente dos Estados Unidos.

  • John Phillip Key

    Antes de assumir o cargo de primeiro-ministro da Nova Zelândia, que ocupa desde 2008, Key ocupou um dos postos mais cobiçados de Wall Street: chefe mundial de câmbio da Merryl Lynch, função que também lhe credenciou a se tornar membro do comitê do Federal Reserve. Voltou ao país de origem em 2002, decidido a entrar na política, e elegeu-se deputado. Seu patrimônio é de
    US$ 39 milhões, pouco para os padrões americanos, mas equivalente ao dobro dos bens do rei da Noruega, por exemplo.

  • Michael Bloomberg

    Dono de uma fortuna de US$ 34,3 bi- lhões, a décima quarta maior do mundo, o criador da poderosa rede norte-americana de informações financeiras foi prefeito de Nova York por três mandatos seguidos, de janeiro de 2002 a dezembro de 2013. Bloomberg abriu mão do salário de prefeito e gastou cerca de
    US$ 650 milhões nessa empreitada política, mas também viu seu patrimônio se multiplicar nesse período. Atualmente sem partido, pode brigar por uma vaga na próxima corrida presidencial.

Tasso Jereissati

De todos os candidatos a cargos majoritários nas eleições brasileiras de 2014, o cearense Tasso Jereissati é o que declarou o maior patrimônio: R$ 389 milhões. Tasso foi governador por três mandatos (de 1987 a 1991 e de 1995 a 2002), senador (2203 a 2011) e uma das vozes mais influentes do PSDB, que ajudou a fundar. Perdeu a reeleição so Senado em 2012, de forma até surprendente, mas voltou ao cargo neste ano com amplo apoio popular.

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