Ao mesmo tempo em que abriga os melhores países para as estrangeiras trabalharem, a Europa também detém os piores lugares para essas profissionais expatriadas. A revelação é da mais recente pesquisa anual do Expat Insider, da InterNations, a maior network do mundo para pessoas que moram e trabalham em países estrangeiros.
A Grécia, por exemplo, aparece em último lugar – tanto na opinião dos homens, quanto das mulheres. O fato está diretamente relacionado à situação econômica do país: nove em cada dez profissionais estrangeiras trabalhando lá classificam esse quesito negativamente. Ao mesmo tempo, as perspectivas de carreira são motivo de preocupação para as expatriadas em vários países do sul da Europa: 63% das estrangeiras na Grécia manifestaram apreensão com o tema, assim como 54% no Chipre e 52% na Itália.
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As economias do Brasil e da Argentina também preocupam as profissionais estrangeiras. A primeira foi avaliada negativamente por 87% das entrevistadas, enquanto a segunda recebeu 76% das avaliações negativas. O Brasil, no entanto, revela certa popularidade entre as expatriadas: 18% delas afirmaram que o país foi a principal razão da mudança – índice maior do que a média global de 10%. A estabilidade profissional é outro motivo de apreensão: 36% se dizem insatisfeitas nesse aspecto, número acima da média mundial de 14%.
Enquanto isso, os recrutadores das mais diversas regiões estão empenhados em fornecer mão-de-obra estrangeira para os países do Golfo – 14% das expatriadas trabalhando na Arábia Saudita e 12% no Qatar dizem que foram selecionadas em seus países de origem. As trabalhadoras que lá estão, no entanto, relataram certa dificuldade em equilibrar as vidas pessoal e profissional. Apenas 40% das estrangeiras na Arábia Saudita e 44% no Qatar apontaram este fator como positivo – bem abaixo da média global de 60%. No primeiro país, as mulheres estrangeiras trabalham cerca de 42,6 horas semanais. No segundo, 44,8. Os dois números são maiores do que as 39 horas que compõem a média mundial.
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A pesquisa da InterNations ouviu 14.300 mulheres de 174 nacionalidades trabalhando em 191 países. As participantes deram notas para 43 diferentes critérios relacionados as suas vidas em outro país, em uma escala de 1 a 7. Os critérios foram usados para atribuir nota a 16 subcategorias. Com base no resultado, foi elaborado um ranking com 57 países.
Veja na galeria de fotos os 10 piores países estrangeiros para as mulheres trabalharem e a posição que ocuparam no ranking total:
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Grécia
Posição no ranking: 57º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 57º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 51º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 57º lugar -
Itália
Posição no ranking: 56º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 56º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 55º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 54º lugar -
Brasil
Posição no ranking: 55º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 41º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 42º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 56º lugar -
Chipre
Posição no ranking: 54º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 55º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 41º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 51º lugar -
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Argentina
Posição no ranking: 53º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 44º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 32º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 55º lugar -
Egito
Posição no ranking: 52º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 40º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 49º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 51º lugar -
Portugal
Posição no ranking: 51º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 54º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 35º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 49º lugar -
Turquia
Posição no ranking: 50º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 50º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 50º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 47º lugar -
Arábia Saudita
Posição no ranking: 49º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 53º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 57º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 31º lugar -
Qatar
Posição no ranking: 48º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 48º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 52º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 38º lugar
Grécia
Posição no ranking: 57º lugar
Posição no ranking do critério emprego & carreira: 57º lugar
Posição no ranking do critério equilíbrio entre vida pessoal e profissional: 51º lugar
Posição no ranking do critério estabilidade profissional: 57º lugar