Durante uma visita à uma fábrica de ferramentas em Kenosha, Wisconsin, o presidente norte-americano Donald Trump assinou uma ordem executiva para rever o programa de concessão de vistos H1B. A iniciativa, que permite que as empresas contratem profissionais estrangeiros qualificados, está sendo alvo de controvérsias nos últimos tempos, já que cidadãos do país afirmam que ela é responsável por provocar a redução dos salários dos norte-americanos.
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O próprio Trump criticou os empregadores, acusando-os de abusarem do recurso e deixarem, assim, de contratar talentos natos – e mais caros. A ordem executiva da última terça-feira (18) foi realmente modesta e não deve abolir o visto H1B ou promover qualquer recomendação de mudança no curto prazo.
Cerca de 85.000 vistos H1B são emitidos diariamente, e mais de 100.000 são prorrogados ou re-emitidos. Algumas das maiores companhias de tecnologia dos Estados Unidos, como Google, Intel e Microsoft, são altamente dependentes de trabalhadores estrangeiros contratados por meio desse regime. Provavelmente essas empresas vão respirar aliviadas por enquanto, mas há um grande risco caso a revisão acabe afetando o programa. Entre os trabalhadores estrangeiros, os que correm mais risco são os 126.691 indianos e os 21.657 chineses, de acordo com dados do Departamento de Estado. No ano passado, 82% de todos os vistos H1B foram emitidos para cidadãos de ambos os países.
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Veja na galeria de fotos os 12 países que mais forneceram mão-de-obra qualificada aos Estados Unidos por meio do programa de visto H-1B em 2016:
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1º) Índia: 126.692 pessoas
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2º) China: 21.657 pessoas
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3º) México: 2.540 pessoas
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4º) Coreia do Sul: 2.377 pessoas
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5º) Reino Unido: 1.769 pessoas
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6º) França: 1.479 pessoas
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7º) Filipinas: 1.455 pessoas
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8º) Taiwan: 1.425 pessoas
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9º) Brasil: 1.253 pessoas
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10º) Alemanha: 1.061 pessoas
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11º) Japão: 1.011 pessoas
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12º) Itália: 896 pessoas
1º) Índia: 126.692 pessoas