O trio Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic é, mais uma vez, a atração principal da equipe masculina do US Open. Eles são os melhores jogadores e os três favoritos no 50º aniversário do Grand Slam na América do Norte.
LEIA MAIS: 10 tenistas mais bem pagos da temporada 2018
Os três rendem boas apostas. Os atletas conquistaram um total de 49 eventos individuais de Grand Slam nos últimos 15 anos, ou 83% dos torneios realizados. Federer (US$ 117,5 milhões), Djokovic (US$ 115,3 milhões) e Nadal (US$ 102,3 milhões) são os únicos tenistas que acumularam mais de US$ 100 milhões em dinheiro, com Nadal segurando uma enorme vantagem de US$ 41 milhões sobre Andy Murray, segundo a mais recente lista da FORBES.
Federer é o tenista mais bem pago pelo 13º ano consecutivo (Andre Agassi foi o último jogador a aparecer na lista nesta posição antes dele). O suíço acumulou US$ 77,2 milhões entre junho de 2017 e junho de 2018 segundo a FORBES, sendo que, do total, US$ 65 milhões são decorrentes de patrocínios e cachês por participação em eventos. Seus ganhos fora das quadras são mais altos que os de qualquer outro atleta.
O atleta é considerado o maior tenista masculino de todos os tempos pela maioria dos especialistas. Seu longo período de brilhantismo o tornou muito atraente do ponto de vista comercial. Suas parcerias com Wilson, Credit Suisse, Jura, Lindt, Rolex, Mercedes-Benz e NetJets se estendem por mais de uma década. Mercedes e Lindt ampliaram, no final do ano passado, seus acordos com Federer por vários anos, embora, aos 37 anos, ele já esteja no fim de sua carreira.
O rival de longa data de Federer, Nadal, ocupa o segundo lugar no ranking com US 41,4 milhões, incluindo US$ 27 milhões em patrocínios e aparições. O atleta quebrou, no ano passado, um período de baixa de três anos no Grand Slam com vitórias na França e nos EUA. As duas vitórias renderam a Nadal mais de US$ 6 milhões em prêmios, totalizando US$ 14,4 milhões nos 12 meses encerrados em 1º de junho. O contrato de três anos de Nadal com a Tommy Hilfiger expirou, mas ele mantém acordos de patrocínio com Nike, Babolat, Kia Motors, Telefónica, Banco Sabadell, Richard Mille e outros.
Veja, na galeria de fotos a seguir, os 10 tenistas mais bem pagos do mundo em 2018:
-
Reprodução/FORBES 10. Garbine Muguruza – US$ 11 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 5,5 milhões
Parcerias: US$ 5,5 milhões
Garbine ganhou seu segundo Grand Slam em Wimbledon no ano passado. O título significou um grande bônus da Adidas, sua patrocinadora, e também ajudou a conseguir um acordo com a Rolex. A Evian assinou com a atleta venezuelana este ano para a realização de uma campanha de marketing global e plurianual. Outros patrocinadores incluem os óculos de sol Babolat, Beats by Dre, Rolex, Maui Jim e Caser Seguros.
-
Reprodução/FORBES 9. Sloane Stephens – US$ 11,2 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 5,7 milhões
Parcerias: US$ 5,5 milhões
Sloane venceu seu primeiro título de Grand Slam nos EUA. O resultado foi um grande aumento em sua renda fora das quadras graças a novos acordos com Nike, Mercedes-Benz, Rolex, Colgate, Chocolate Milk e Biofreeze. Ela foi a primeira mulher norte-americana além das irmãs Williams a ganhar um Grand Slam desde 2002.
-
8. Andy Murray – US$ 11,5 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 1 milhão
Parcerias: US$ 10,5 milhões
Os ganhos de Murray estão abaixo de 60%, já que as lesões prejudicaram o prêmio em dinheiro e os bônus de desempenho dos patrocinadores. O atleta entra no US Open com apenas oito partidas seguidas nos últimos 13 meses. Murray tem investido ativamente em novas empresas do Reino Unido por meio da plataforma de crowdfunding Seedrs. O mais recente investimento é o Deuce, um aplicativo com o objetivo de tornar o tênis mais acessível.
-
Reprodução/FORBES 7. Grigor Dmitrov – US$ 12,7 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 6,7 milhões
Parcerias: US$ 6 milhões
Dmitrov foi apelidado de “Baby Fed” no início de sua carreira por causa do seu modo de jogar elegante, que lembrava o de Federer. O búlgaro ganhou quatro títulos em 2017, incluindo o maior de sua carreira, o ATP Finals, que pagou US$ 2,55 milhões em prêmios em dinheiro. A Nike assinou com Dmitrov um contrato multimilionário em 2014, apostando nele como uma das futuras estrelas do esporte.
-
Anúncio publicitário -
Reprodução/FORBES 6. Caroline Wozniacki – US$ 13 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 7 milhões
Parcerias: US$ 6 milhões
A dinamarquesa teve sucesso no Aberto da Austrália em janeiro, com sua primeira vitória no Grand Slam. O título valeu US$ 3,1 milhões em prêmios em dinheiro. Seus parceiros de patrocínio incluem Adidas, Rolex, Usana e Babolat, entre outros. Ela fechou uma parceria com a Ovvo Optics este ano para desenvolver sua própria linha de óculos de sol.
-
Reprodução/FORBES 5. Serena Williams – US$ 18,1 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 62 mil
Parcerias: US$ 18 milhões
Seu prêmio em dinheiro foi adiado por uma pausa de 14 meses que Serena fez para cuidar de seu primeiro filho, Alexis, mas ela é a atleta feminina mais bem paga graças a um portfólio de patrocínios sem precedentes entre as mulheres. Ela tem mais de uma dúzia de patrocinadores, incluindo Nike, Intel, Audemars Piguet, JPMorgan Chase, Lincoln, Gatorade e Beats. Apenas 16 atletas do mundo fizeram mais do que Serena nos últimos 12 meses com patrocínios. Sua taxa de conversão em vendas está no rol dos 1% melhores, de acordo com o Celebrity DBI da Marketing Arm.
-
Reprodução/FORBES 4. Novak Djokovic – US$ 23,5 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 1,5 milhão
Parcerias: US$ 22 milhões
A vitória de Djokovic em Wimbledon em julho foi seu primeiro título do Grand Slam em mais de dois anos, e ele entra no US Open como favorito (ele venceu em 2011 e 2015). Djokovic trocou o Uniqlo pela Lacoste como sua marca de vestuário no ano passado. É um contrato de cinco anos, com a Lacoste pagando um prêmio a Uniqlo pela troca.
-
Reprodução/FORBES 3. Kei Nishikori – US$ 34,6 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 1,6 milhão
Parcerias: US$ 33 milhões
Uma lesão no pulso afastou Nishikori nos últimos cinco meses de 2017, mas os patrocinadores continuam a apoiar a estrela japonesa. Nishikori renovou acordos com Asahi, NTT, Japan Airlines, Lixil e Nissin nos últimos 12 meses. Todos eles são patrocinadores da Olimpíada de 2020 em Tóquio, e todos os acordos terão validade até lá. Os patrocinadores estão prontos para colocar Nishikori como a cara dos Jogos de Tóquio. Outros patrocinadores do 11 vezes vencedor do ATP Tour incluem Uniqlo, Wilson, Nike, Procter & Gamble, Jaguar e Tag Heuer.
-
Reprodução/FORBES 2. Rafael Nadal – US$ 41,4 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 14,4 milhões
Parcerias: US$ 27 milhões
Nadal retornou ao ranking mundial número 1 há 12 meses pela primeira vez em mais de três anos. O espanhol é o primeiro colocado no US Open e é o destaque do novo videogame AO Tennis lançado este ano. Nadal abriu sua própria academia de tênis em sua cidade natal, Manacor, em 2016. Ele propôs abrir outra academia em Boca Raton, na Flórida, mas a cidade rejeitou os planos iniciais para o desenvolvimento do negócio.
-
Reprodução/FORBES 1. Roger Federer – US$ 77,2 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 12,2 milhões
Parcerias: US$ 65 milhões
Federer conquistou seu 20º título do Grand Slam no Aberto da Austrália em janeiro. Sua fundação arrecadou mais de US$ 40 milhões com o objetivo de educar um milhão de crianças na África até o final de 2018.
10. Garbine Muguruza – US$ 11 milhões
Dinheiro em prêmios: US$ 5,5 milhões
Parcerias: US$ 5,5 milhões
Garbine ganhou seu segundo Grand Slam em Wimbledon no ano passado. O título significou um grande bônus da Adidas, sua patrocinadora, e também ajudou a conseguir um acordo com a Rolex. A Evian assinou com a atleta venezuelana este ano para a realização de uma campanha de marketing global e plurianual. Outros patrocinadores incluem os óculos de sol Babolat, Beats by Dre, Rolex, Maui Jim e Caser Seguros.