Resumo:
- Custos exorbitantes, dívidas estudantis e subornos marcaram o último ano das instituições norte-americanas de ensino superior;
- Entre os benefícios de uma graduação estão: melhores empregos e salários, menores taxas de desemprego e vida mais estável;
- Foram levados em consideração itens como acessibilidade aos menos favorecidos, retorno após a graduação, tempo de formação e taxas de admissão e alojamento;
- Universidade Brigham Young em Utah é a melhor colocada no ranking;
- Universidade de Harvard ficou com a 7a posição.
De repente, o ensino superior norte-americano parece estar precisando de uma política de controle de danos. Juntamente com os custos exorbitantes – aumento de, aproximadamente, 200% em uma geração – e números sombrios de dívidas estudantis – média de US$ 28.650 por empréstimo e um acumulado de US$ 1,5 trilhão -, há o recente escândalo de admissões e subornos. Tudo isso sugere que um preço alto por um diploma universitário que favoreça os mais ricos tem, no fundo, um custo muito humano.
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O ranking levantado pela Forbes tem como foco esse ângulo mais humano. A maioria dos estudantes e suas famílias está interessada em valor. Esse estudo é indicado para quem procura um excelente retorno em um dos investimentos mais importantes da vida.
Os benefícios econômicos e sociais do ensino superior são claros. “Os graduados encontram empregos melhores, ganham mais dinheiro e sofrem menos com o desemprego do que quem concluiu apenas o ensino médio”, diz um estudo da U.C. Berkeley. “Eles também têm vidas familiares mais estáveis, desfrutam de melhor saúde e vivem mais.”
Interessado em uma escola que oferece os melhores resultados para pós-graduados? Harvey Mudd ou SUNY Maritime College podem ser para você. Que tal uma faculdade para quem procura dívidas mais baixas? Considere o College of the Ozarks ou a University of Texas Rio Grande Valley. Focado em uma educação de alto nível, onde quase todos se formam no momento certo? Coloque a Harvard University ou a University of Virginia entre as suas prioridades.
Metodologia:
A Forbes compilou os dados para a confecção do ranking por meio da comparação de informações de 645 instituições em todos os 50 estados norte-americanos. Foram pontuadas as seguintes áreas: qualidade; valor líquido; dívida líquida; ganhos de ex-alunos; tempo de graduação; e acesso para estudantes de baixa renda. Nossa lista avalia instituições públicas e privadas que oferecem cursos de quatro anos e não incluem escolas particulares com fins lucrativos.
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O foco do levantamento destaca escolas com alta qualidade e melhores resultados financeiros. O mais recente ranking das principais faculdades da América foi consultado para avaliação do critério qualitativo. Quanto às finanças, foram usadas informações fornecidas pelo sistema federal de banco de dados pós-secundário conhecido como IPEDS. Somaram à classificação o preço líquido de cada escola, ou mensalidades, taxas, alojamento e alimentação, menos as subvenções, bolsas de estudo e benefícios fiscais de educação que os estudantes recebem. Para as instituições estaduais foram usadas métricas de valores de cada estado. Consideramos também a carga de dívida federal média por aluno, taxa de graduação (dentro de seis anos) e renda média dos alunos – provenientes do Departamento de Educação (DoE), College Scorecard e PayScale. Por fim, a presença de estudantes da Pell Grant (subsídio federal) é considerada uma vantagem, já que tende a significar que são escolas focadas em criar oportunidades para alunos de baixa renda. Foi pontuada a porcentagem do corpo estudantil de cada escola beneficiada pelo financiamento.
As cinco altamente seletivas Academias de Serviço dos EUA – Militar, Naval, Força Aérea, Guarda Costeira e Marinha Mercante – não foram incluídas neste ranking.
Veja, na galeria de imagens a seguir, as 10 universidades com o melhor custo-benefício dos EUA em 2019:
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Reprodução Forbes 10º. Universidade de Washington – Seattle
Fundada em 1861, a Universidade de Washington, em Seattle, é o carro-chefe entre os três campi da instituição. Para os estudantes de fora do estado que procuram uma escola de pesquisa pública altamente conceituada no Ocidente, o UDub é mais acessível do que a UC Berkeley e a UCLA.
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Reprodução Forbes 9º. CUNY Bernard M Baruch College
O Baruch College é um dos 24 campi do sistema da Universidade da Cidade de Nova York (CUNY). Fundada como uma escola de negócios apenas para homens em 1847, foi a primeira instituição pública gratuita dos EUA.
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Reprodução Forbes 8º. Amherst College
Faculdade particular de artes liberais em Amherst, Massachusetts, foi fundada em 1821 exclusivamente para homens. Em 1974, uma votação do conselho de administração decidiu admitir também mulheres – metade do corpo discente da instituição atualmente é feminino. A Amherst tem um currículo aberto, sem cursos obrigatórios, a não ser o primeiro ano de seminários para a formação de todos os estudantes.
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Reprodução Forbes 7º. Universidade de Harvard
A Harvard University está localizada em Cambridge, Massachusetts. Fundada em 1636, é uma das mais prestigiadas instituições privadas de pesquisa e atrai os mais brilhantes estudantes de todo o mundo. A escola tem campi em toda a área metropolitana de Boston, e o principal, Harvard Yard, fica localizado em Cambridge.
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Reprodução Forbes 6º. Universidade de Stanford
A Stanford University é uma universidade privada de pesquisa situada na Califórnia, perto de Palo Alto. Fundada em 1891, a seletividade e o prestígio quase inigualáveis da instituição fazem dela uma alternativa mais ensolarada para os veteranos da Ivy League na Costa Leste.
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Reprodução Forbes 5º. Universidade da Califórnia, Berkeley
Fundada em 1868, é a mais antiga e mais seletiva das nove universidades de pesquisa com programas de graduação no sistema da Universidade da Califórnia. Os estudantes de Berkeley têm uma longa história de ativismo, dos movimentos pela liberdade de expressão e protestos contra a guerra do Vietnã às manifestações contra o apartheid na África do Sul. O campus ainda atrai estudantes que querem engajamento cívico.
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Reprodução Forbes 4º. Universidade da Califórnia, Los Angeles
Com mais de 137 mil inscrições para o outono de 2018, a Universidade da Califórnia em Los Angeles foi a instituição com mais candidaturas. Considerada a segunda melhor da U.C. depois de Berkeley, a escola tem fortes acadêmicos em mais de 125 cursos e 80 disciplinas secundárias, e produziu 14 ganhadores do prêmio Nobel, além de 13 membros da MacArthur Fellows.
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Reprodução Forbes 3º. Universidade da Califórnia, Irvine
Uma das três escolas da U.C. criadas na década de 1960, a Universidade da Califórnia, em Irvine, abriu em 1965. O corpo discente é etnicamente diversificado e metade da turma de 2018 é formada por estudantes universitários da primeira geração.
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Reprodução Forbes 2º. Universidade de Princeton
A Universidade de Princeton, em Nova Jersey, foi fundada em 1746 como College of New Jersey. É a quarta instituição mais antiga de ensino superior dos EUA, uma das apenas nove escolas fundadas antes da Revolução Americana e uma das oito instituições parte da Ivy League.
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Reprodução Forbes 1º. Universidade de Brigham Young
Universidade privada em Utah, foi fundada em 1875. É a escola da rede BYU-Idaho e da BYU-Hawaii e atende principalmente alunos mórmons. A BYU tem 10 instituições com quase 180 cursos de graduação, mais de 100 formações secundárias, 62 programas de mestrado e 26 programas de doutorado.
10º. Universidade de Washington – Seattle
Fundada em 1861, a Universidade de Washington, em Seattle, é o carro-chefe entre os três campi da instituição. Para os estudantes de fora do estado que procuram uma escola de pesquisa pública altamente conceituada no Ocidente, o UDub é mais acessível do que a UC Berkeley e a UCLA.