Jeff Bezos tem título histórico como a primeira pessoa a valer US$ 200 bilhões.
Hoje, as ações da Amazon, fundada por Jeff Bezos em 1994, seguiram a tendência de alta de ontem, acumulando valorização de 0,42%, cotadas a US$ 3.360,49, às 11h32, elevando o patrimônio líquido do empresário para um recorde de US$ 200,4 bilhões. Como o fundador possui uma grande porcentagem da gigante da tecnologia, pequenos movimentos no preço das ações podem adicionar ou subtrair bilhões de sua fortuna.
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O recorde vem apenas uma semana depois de Bezos –que tem uma participação de 11,1% na empresa de US$ 1,68 trilhão (capitalização de mercado)– atingir um patrimônio líquido de US$ 197,8 bilhões, a maior fortuna que a Forbes registrou desde que começou a monitorar bilionários, em 1982.
Alimentada pela mudança nos hábitos de consumo como resultado da pandemia do coronavírus, as ações da Amazon aumentaram quase 80% desde o início do ano, e o patrimônio líquido de Bezos, que era de cerca de US$ 115 bilhões em 1º de janeiro, disparou em proporção. A participação de cerca de 11% de Bezos na Amazon representa mais de 90% de sua fortuna. O bilionário também detém outros negócios, como o “Washington Post”, a empresa aeroespacial Blue Origin e demais investimentos privados.
Bezos já teria ultrapassado há algum tempo a marca de US$ 200 bilhões se não tivesse passado pelo divórcio mais caro da história. Em julho de 2019, ele terminou seu casamento de 25 anos e transferiu um quarto de suas ações da Amazon para sua agora ex-mulher, MacKenzie Scott, que atualmente é proprietária de cerca de 3,8% da empresa.
Ao contrário de Bezos, Scott assinou o compromisso filantrópico The Giving Pledge em 2019 e prometeu doar mais da metade de sua riqueza. No mês passado, ela anunciou uma doação de quase US$ 1,7 bilhão para 116 organizações sem fins lucrativos que lutam com questões como igualdade racial e de gênero, mobilidade econômica e saúde pública. Embora ela tenha prometido doar “até que o cofre esteja vazio”, seu patrimônio líquido cresceu mais de US$ 25 bilhões desde a lista da Forbes 400 de 2019. Ela vale atualmente US$ 63,4 bilhões.
De acordo com pesquisas da Forbes, Bezos doou cerca de US$ 360 milhões para instituições de caridade. Em 2018, o Bezos Day One Fund realizou uma doação de US$ 97,5 milhões para 20 organizações que ajudam famílias sem-teto. Em 14 de agosto deste ano, documentos protocolados na Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) mostraram que Bezos deu 2.941 ações da Amazon –avaliadas em US$ 9,3 milhões na época– para uma organização sem fins lucrativos não divulgada.
Centibilionários
Bezos não está sozinho entre os titãs da tecnologia com fortunas atingindo novos patamares massivos. Mark Zuckerberg, do Facebook, terminou o dia de ontem como centibilionário, com fortuna avaliada em US$ 103,1 — adição de US$ 3,4 bilhões em um dia negociações. Esse aumento continuou no início da tarde desta quarta-feira, com Zuckerberg somando ganhos de US$ 6 bilhões. Até o momento, o bilionário do Facebook acumula fortuna de US$ 109,1 bilhões.
Existem mais centibilionários no planeta do que nunca. Juntando-se a Bezos, Gates e Zuckerberg está o presidente da LVMH, Bernard Arnault, que ingressou na categoria de 12 dígitos no ano passado. Embora seu patrimônio líquido tenha caído para cerca de US$ 80 bilhões no auge da pandemia do coronavírus em março, Arnault recuperou o título de centibilionário em maio e hoje acumula fortuna de cerca de US$ 115 bilhões. Isso o torna a terceira pessoa mais rica do mundo – US$ 90 bilhões a menos do que Jeff Bezos.
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