Sheldon Adelson, o bilionário por trás de um dos maiores impérios de cassinos e resorts do mundo, morreu ontem (11) à noite após complicações relacionadas a um tratamento de linfoma não Hodgkin.
A Las Vegas Sands, empresa de cassinos que Adelson liderou como CEO e presidente, anunciou o falecimento do empresário de 87 anos em um comunicado divulgado na manhã de hoje (12).
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“Filho de pais imigrantes e criado em uma região pobre de Boston, Adelson foi do adolescente que vendia jornais em uma esquina a um dos empresários mais bem-sucedidos do mundo”, diz o comunicado.
Adelson foi diagnosticado com linfoma em março de 2019 e anunciou na semana passada que tiraria uma licença do Las Vegas Sands para realizar tratamento contra o câncer.
Adelson começou no negócio de cassinos aos 55 anos, quando ele e seus sócios compraram o Sands Hotel & Casino em Las Vegas por US$ 128 milhões. Ele possuía mais da metade do império multibilionário de jogos, que operava em Las Vegas, Singapura e Macau. Com a riqueza de sua empresa, Adelson foi um grande doador para causas de direita nos Estados Unidos e em Israel. Como grande apoiador de Donald Trump, Adelson fez uma doação para a campanha presidencial em 2016 e também ofereceu apoio generoso para sua candidatura à reeleição. A Forbes calcula que Adelson e sua esposa, Miriam, investiram mais de US$ 215 milhões em causas de apoio a Trump e ao Partido Republicano no ciclo eleitoral de 2020.
A Forbes estima que a fortuna de Adelson valia US$ 29,8 bilhões em setembro de 2020.
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