
A terceira temporada da série The White Lotus foi um grande sucesso da HBO — atraindo quase 20 milhões de espectadores — e a interpretação de Saxon por Patrick Schwarzenegger é um dos principais motivos para esse êxito.
Recentemente, o ator surpreendeu os fãs com um tour por bares em Nova York, nos Estados Unidos, com paradas no Dante, Buddakan e Peachy’s. Coquetéis inspirados na série, em colaboração com as marcas Ketel One Vodka e Tanqueray Gin, foram servidos aos convidados. Entre eles estavam o “The White Lotus Vesper Martini” e o “The White Lotus Punch”, ambos incorporando sucos e sabores vindos das locações de filmagem na Tailândia.
Em entrevista à Forbes EUA, Schwarzenegger falou sobre suas bebidas favoritas, as comidas que descobriu durante as filmagens e qual ator de The White Lotus é seu guru dos coquetéis.
A terceira temporada de The White Lotus chegou ao fim, mas o trabalho continua. Por onde o senhor tem viajado para promover a série?
Temos viajado por toda parte. Praticamente todos os países ao redor do mundo. Na próxima semana vou para Dubai. Estive na Austrália na semana passada. Ásia. Europa. Tem sido sem parar. É uma oportunidade muito legal fazer essa turnê de imprensa completa, o que não acontece com tanta frequência.
E agora o sr. está promovendo a série em Nova York?
Sim. Estamos fazendo um tour surpresa por bares. Misturando alguns drinques e surpreendendo alguns fãs. Está sendo muito divertido. A colaboração com a Ketel One Vodka, a Tanqueray Gin e The White Lotus foi um casamento perfeito — as marcas se inspiraram na nossa série e na Tailândia para criar coquetéis sofisticados. Me sinto com sorte por estar bem no meio de tudo isso.
O sr. teve tempo de aproveitar a culinária tailandesa durante as filmagens?
Com certeza! Foi definitivamente uma situação de “trabalhar duro e se divertir bastante”. Houve momentos em que filmamos todos os dias durante algumas semanas. Mas depois tínhamos uns dez dias de folga e aí dava para aproveitar bastante a culinária local. Fomos a todos os lugares. Saíamos de barco e parávamos em cabanas aleatórias na água que acabavam sendo verdadeiros restaurantes com estrela Michelin.
Na segunda metade da série, estávamos no Fisherman’s Village, em Ko Samui, então podíamos ir andando até vários restaurantes. Já na primeira metade, ficamos hospedados no hotel, então a maioria das refeições era por lá mesmo. Mas, basicamente, o que fazíamos nos dias de folga era sair à procura de comida boa.
Algum prato novo virou favorito?
Experimentei de tudo. Muitos pratos que eu nunca tinha ouvido falar antes. Mas o que eu mais amei foi o mango sticky rice (arroz doce de manga). Agora sou obcecado por coco e água de coco. Mas, no geral, toda a comida lá era deliciosa.
Aquele iate incrível da série era o barco com que vocês saíam para explorar?
Não tínhamos aquele barco à disposição. Mas filmamos nele durante algumas semanas, e nos fins de semana íamos explorar outros lugares, como as Ilhas Phi Phi. Muitas cavernas, praias e atividades mais turísticas.
O sr. aproveitou alguns drinques com os colegas de elenco?
Sim. Durante as filmagens, todos nós tomávamos drinques juntos. O Walton Goggins era o grande conhecedor de coquetéis. Ele realmente entende do assunto. Foi incrível — todos os atores e atrizes com quem pude me conectar e criar laços durante esses momentos. Quando eu estava filmando The Staircase, sair com o Colin Firth foi uma experiência muito bacana. Ele é totalmente aquele tipo James Bond, com um martini na mão.
O sr. se surpreendeu com a reação enorme à terceira temporada de The White Lotus?
Achei que poderia ir bem, mas não esperava que fosse ser tão grande — e nem a repercussão que viria com isso. Eu estava em Nova York no Dia de São Patrício e saí para alguns bares, e foi uma loucura — algo com o qual eu nunca tinha lidado antes. Eu estava com o Sam Nivola — que interpreta meu irmão mais novo na série — e ele disse que parecia que a gente era da banda One Direction.
O personagem do sr., Saxon, tem uma personalidade bem marcante. Quando encontra com os fãs nesses tours pelos bares, eles gostam de ver o verdadeiro Patrick ou só esperam encontrar o personagem da série?
Com certeza é um pouco dos dois. Muita gente simplesmente gosta de gritar “SAXON! SAXON!” quando me vê. Aí tem outros que realmente conversam com você e, depois de alguns minutos, dizem: “Nossa, você é uma pessoa muito legal. Nada a ver com o Saxon.” Ficar indo de um grupo para o outro é uma mistura bem divertida.
* Adam Morganstern é colaborador da Forbes EUA desde 2014, onde escreve sobre viagens de luxo e histórias de “Drinks With” com celebridades.