Diretor do FBI diz que Apple e Google colocam usuários acima da lei

Impressão é que nova abordagem de criptografia dificulta a aplicação da lei

O diretor do FBI James Comey gosta de desafiar as gigantes da tecnologia. Na semana passada, ele chamou a internet de “estacionamento mais perigoso que se possa imaginar”. Na última segunda-feira (13), ele se dirigiu à Apple e ao Android, do Google, como empresas que fazem telefones que só pode ser desbloqueado por códigos PIN.

Acessibilidade

“A noção de que gostaríamos de comercializar dispositivos que permitiriam que alguém se coloque fora da lei, me incomoda muito”, justifica Comey. “As pessoas têm dispositivos que com ordens judiciais, com base numa demonstração da probabilidade em um caso envolvendo o sequestro ou exploração infantil ou terrorismo, nunca poderiam ser abertos. Minha sensação é que nós fomos longe demais.”

A nova abordagem de criptografia da Apple cria mais atrito e torna mais difícil a aplicação da lei para obter esses dados, e não apenas a aplicação da lei. Ainda assim, os gigantes da tecnologia desencadearam um debate feroz.

O jornal “Washington Post” recentemente pediu um “compromisso com a criptografia de smartphones”, dizendo que não queria uma “porta dos fundos” em telefones, mas sim uma “chave de ouro”, que poderia ser entregue à aplicação da lei. Não parecia algo tecnologicamente impossível.

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