Com oito semanas de existência, a rede social Ello tem um manifesto: sem anúncios, sem a mineração de dados, sem algoritmos que tomam decisões sobre o que você deve ver, nenhum usuário se transformando em produto. Se você apertar o botão “concordo”, após o manifesto, o site coloca você na lista de espera por um convite. Se você clicar em “discordo”, ele te envia para a página de privacidade do Facebook.
“Eu crio coisas bonitas que mudam o mundo”, diz o criador do site ele em seu perfil na Ello. Ele mora em Burlington, Vermont vendendo as “mais belas bicicletas da cidade no mundo.” De acordo com sua biografia pessoal, ele escreve livros, faz filmes, e coleciona “artefatos culturais vestíveis”, como um clássico par do tênis Air Jordans que ele vendeu por US$ 16.000.
Budnitz disse que eles começaram com 4.000 usuários interessados por hora. Ele disse que não quer divulgar o número atual “porque eu não quer jogar esse jogo”, mas há pessoas dizendo que o Ello está começando agora com 50 mil inscrições por hora. Mas isso é um pouco exagerado. Quando perguntado se isso significava que 50.000 novos usuários entravam por hora, ele disse que o número é na verdade uma combinação de pessoas criando novas contas, enviando e solicitando convites.
“Não estamos competindo com o Facebook. Eles são como as páginas amarelas”, diz Budnitz. “O Facebook quer que todos na Terra usem o Facebook com o seu nome real. O Ello não tem esse objetivo. Não queremos todos online. Isso não é o que estamos construindo.”