O mercado de medicamentos contra o câncer atingiu a marca de US$ 100 bilhões de faturamento por ano. A previsão do IMS (Institute for Healthcare Informatics) é de que, em 2018, esse número cresça quase 50%, chegando a US$ 147 bilhões.
“Estamos no auge das inovações que irão mudar a vida dos pacientes que tem câncer e das companhias que lidam com esse mercado”, diz Murray Aitken, CEO do IMS. Esses são alguns dos motivos pelos quais a indústria de medicamentos contra o câncer está crescendo:
Pacientes com cancêr estão vivendo mais. Em 1990, metade dos pacientes diagnosticados viviam cinco anos depois de saberem que tinham a doença. Hoje, dois terços alcançam esse tempo. Apesar de a melhoria ser lenta e gradual, ela está acontecendo.
Nos Estados Unidos, a maioria da verba destinada a medicamentos é para tratar o câncer e é o país que mais dedica dinheiro a área. Eles também são o país que mais aprova remédios oncológicos. O Reino Unido, por sua vez, foi o local onde a porcentagem de investimentos nos tratamentos de câncer mais crescer.
A Europa gasta mais dinheiro com remédios contra o câncer do que a porcentagem total gasta em remédios. Na Alemanha, o investimento per capita é de mais de US$ 70 milhões por ano.
A companhia farmacêutica Roche está produzindo o maior número de medicamentos oncológicos, além de estar testando outros novos remédios. Em seguida estão as empresas Merck, Bristol-Myers Quibb e Novartis.
Porém, os novos remédios para tratamento de câncer estão subindo cada vez mais, aquecendo esse mercado. O custo desses medicamentos por mês aumentou 40% desde a década passada. Além disso, esse custou normalmente são bancados pelos próprios pacientes e não suas companhias de seguro.