Em 2013, Bastiaan Janmaat , ex-analista do banco Goldman Sachs, e mais três pessoas criaram a startup DataFox. O objetivo: conseguir informações privadas para grandes empresas financeiras. Bancos e companhias de tecnologia recorrem à companhia para encontrar novos clientes à procura de oportunidades de investimentos.
O diferencial do trabalho de Janmaat e seus companheiros é que eles automatizaram o que os analistas fazem manualmente. A ideia fez com que o trabalho de escrever as folhas à mão caísse de 90% para 50%.
Atualmente, a maioria do trabalho de análise é feito por softwares e a DataFox planeja correr para crescer e continuar melhor que as tecnologias já existentes. Por isso, eles pretendem dobrar o número de funcionários de 15 para 30 no próximo ano e, em 2017, chegar a 60.
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Para crescer e contratar mais, Janmaat conseguiu um investimento de US$ 5 milhões do Goldman Sachs e da Green Visor Capital, empresa de um ex-diretor da Visa. As empresas são duas das principais investidoras da startup, junto com o Google Ventures e a Universidade de Standford. O banco tem seguido os passos de seu ex-funcionário há algum tempo para ver se o novo negócio seria atrativo para investir.
Janmaat acredita que o trabalho de sua empresa economiza muitas horas de trabalho de analistas. O novo rastreador de conferências, por exemplo, pode analisar os dados de mais de 4.000 reuniões de potenciais clientes. “Vivemos uma onda de privacidade das empresas, então não se tem muita informação sobre elas. E todas as áreas são afetadas e invadidas pela tecnologia, desde bancos até o varejo”, explica o fundador.