A maioria dos brasileiros nunca ouviu falar da Elektro, a oitava maior distribuidora de energia elétrica do país em MWh (megawatt- hora) fornecido e a terceira do estado de São Paulo, com atendimento a 228 municípios de São Paulo e Mato Grosso do Sul, totalizando 2,4 milhões de clientes e mais de 6 milhões pessoas atendidas.
É de sua sede corporativa em Campinas (SP) que surgem ideias como a do uso de um drone, veículo aéreo não tripulado, para obter imagens da rede de distribuição de energia. Por meio de um software inteligente, o drone emite um relatório que aponta os locais para manutenção. Esse dispositivo, desenvolvido por engenheiros da Elektro em parceria com outras empresas, ainda é um protótipo e deverá ser colocado em uso para inspeção das redes elétricas neste ano.
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De capital aberto, a companhia pertence ao grupo espanhol Iberdrola, quinto maior de energia elétrica no mundo. No ano passado, ela ocupou a 22ª posição no ranking das 50 empresas que mais produziram valor no Brasil, conduzido pela consultoria nacional DOM Strategy Partners, focada em estratégia corporativa.
A Elektro também chamou a atenção da consultoria em inovação Mandalah, por conta do estilo de liderança de seu CEO, Marcio Fernandes, e do modelo de gestão focado em pessoas. “A empresa é constantemente premiada como a melhor para se trabalhar no Brasil. Pudemos testemunhar a relação entre as pessoas, das pessoas com o Marcio e do ambiente de trabalho como um todo. É algo que realmente chama a atenção. Do ponto de vista dos clientes, a Elektro apresenta uma taxa de satisfação de mais de 95%, uma das maiores do mundo”, observa Victor Hugo Cremasco, da área de relações institucionais da Mandalah.
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A distribuidora de energia também tem apresentado desempenho satisfatório, com taxas constantes de crescimento, mesmo em tempos de dificuldades para o setor elétrico brasileiro. “Inovação é lucro mais propósito. A empresa dá retorno para os acionistas, cresce, impressiona e, ao mesmo tempo, compartilha valor com as pessoas e o planeta. Tudo prospera. Parece que sempre precisa haver um trade off, mas não. Ainda existe equação perfeita. É só querer fazer acontecer”, ensina Cremasco.