Não foi por acaso que a brasileira Embraer atingiu o posto de líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 130 assentos, o que a tornou uma das maiores exportadoras do país. Cerca de 900 aviões da família ERJ 145 de jatos regionais, de 37, 44 e 50 assentos, foram entregues a companhias aéreas desde sua introdução no mercado, em 1996.
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Já a família de E-Jets inclui quatro aeronaves que têm entre 70 e 130 assentos e uma engenharia com alto grau de eficiência, além de cabines ergonômicas e espaçosas (com dois assentos por fileira). Os modelos E170, E175, E190 e E195 estabeleceram um novo padrão na categoria. Desde que essa família de aeronaves entrou em serviço, em 2004, a Embraer recebeu mais de 1.500 pedidos firmes com mais de 1.100 E-Jets já entregues.
Com sede em São José dos Campos (SP), a companhia mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, China, Estados Unidos, França, Portugal e Cingapura. Fundada em 1969,
a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves e sistemas para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa e segurança. Para continuar expandindo, ela tem no foco em inovação um de seus grandes trunfos. No ano passado, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento no valor de R$ 1,4 bilhão para a companhia realizar investimentos em inovação tecnológica.
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O projeto promete trazer benefícios relacionados a reduções no consumo de combustível, nas emissões de gases, no nível de ruído e no custo de manutenção das aeronaves fabricadas pela empresa. O aporte será usado até 2018 e abrange o desenvolvimento do Legacy 500, aeronave executiva de médio porte que acaba de ser vendida para a Middle East Airlines (linha aérea do Líbano), e da segunda geração da família de jatos comerciais E-Jets, com 30 unidades já encomendadas pela Azul, podendo chegar a 50.