O bilionário David Geffen doou US$ 100 milhões ao Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, e terá três andares da galeria com o seu nome. Geffen não fez a caridade à entidade de arte para colocar ter seu nome estampado, ele quis investir na reforma e na ampliação física do museu, que pretende aumentar cerca de 4.600 m² ao espaço da galeria.
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O MoMa não foi a primeira instituição de arte beneficiada pelo bilionário no período de seis meses. Em setembro de 2015, o Lincoln Center Avery Fisher Hall também recebeu US$ 100 milhões de Geffen, para sua renovação.
David Geffen tem um patrimônio líquido de aproximadamente US$ 6,7 bilhões e é um dos mais consagrados colecionadores de arte, tendo obras de Jasper Johns, Willem De Kooning e Jackson Pollack. Ao abandonar o curso da universidade, Geffen começou sua carreira na agência de talentos William Morris e arrecadou fortunas ao lançar grandes bandas como The Eagles, Aerosmith e Guns N ‘Roses. A partir daí, Geffen decidiu apostar em um estúdio de cinema em Hollywood, o DreamWorks SKG, com os amigos bilionários Steven Spielberg e Jeffrey Katzenberg. No momento, ele não está mais envolvido no ramo, apesar de ser investidor ativo de ações e no mercado de arte.
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“Minha paixão por arte começou quando eu, muito jovem, visitei o MoMa”, disse Geffen em um comunicado a imprensa. “A arte tem sido muito importante na minha vida, por isso minha satisfação é enorme em dar esse apoio e contribuição à história e ao futuro”.
Geffen, que cresceu em Nova York, mas vive em Los Angeles, já fez várias doações à instituições de arte nos Estados Unidos, incluindo o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, o County Museum of Art de Los Angeles, a Escola de Teatro, Cinema e Televisão da UCLA e a companhia de teatro sem fins lucrativos Geffen Playhouse, em Los Angeles.