É interessante perceber que a maneira que as pessoas buscam as informações, atualmente, é muito diferente conforme a faixa etária e preferências. Normalmente, desenvolvemos uma visão a partir das informações que chegam a nós e, graças as redes sociais, as notícias estão tendo cada vez mais repercussão.
Por exemplo, é natural que as pessoas mais jovens não usem mais Facebook por associarem esse tipo de mídia com pessoas mais velhas, como pais e avós. Em resposta, a companhia adquiriu redes como o Instagram e o Whatsapp, que possuem mais apelo com essa faixa etária.
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Também não deve ser novidade que as pessoas mais novas preferem o Snapchat. O Facebook tentou adquirir a companhia, que foi classificada por Mark Zuckemberg como um “fenômeno da privacidade”. A rede social aparenta ter sido feita para pessoas com menos de 25 anos, pois mesmo que os mais velhos tentem criar o hábito de utilizar a rede de compartilhamento de fotos instantâneas, eles não captam a finalidade do aplicativo.
A maioria dos adultos sabem que o Snapchat apaga as mensagens e fotos enviadas após alguns segundos. Mas a companhia está adicionando mais opções e, agora, a rede não tem mais só essa finalidade. É possível também colocar fotos no “my story”, que permanecem por 24 horas e aparecem para todos os contatos.
Canais dentro do app estão entre as funcionalidades oferecidas pelo Snapchat. Ou seja, é possível ler e assistir matérias de veículos jornalísticos através dele e também compartilhar esse conteúdo com os contatos desejados. Eles também inventaram um sistema em que é possível enviar dinheiro, batizado de Snapcash.
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Enquanto a maioria dos adultos não sabem o que é o Snapchat, o idealizador do fenômeno Evan Spiegel e sua time criaram uma empresa que vale quase US$ 20 bilhões. Com 23 parceiros de veículos, a rede social se tornou a televisão dos adolescentes ao mesmo tempo em que ela atinge uma nova parcela de leitores.
Algumas marcas também estão fazendo anúncios através do Snapchat, mas de uma forma leve. Durante o Super Bowl, vários anúncios foram colocados no meio do conteúdo transmitido. Diferentemente das propagandas que estamos acostumados, as veiculadas no aplicativo possuem um teor mais leve.
Com mais usuários ativos que o Twitter e bilhões de vídeos assistidos todos os dias, a rede introduz produtos e formatos constantemente e é gerenciada por pessoas que desejam entender o perfil de seus usuários, o que faz muita diferença na audiência.
Outros exemplos de diferenças entre o Facebook e o Snapchat, é que, ao contrário dos rumores de que o Facebook manipula o conteúdo que é transmitido aos usuários, o app é essencialmente um feed de leituras e agregador de notícias.