Ainda que isso seja muito animador para os consumidores, que querem ver as mudanças acontecendo, para quem trabalha na indústria automobilística a história já é um pouco diferente. Por mais que companhias como a BMW, a Mercedes-Benz e a General Motors estejam abraçando as causas tecnológicas do ramo, o mercado pode não conseguir absorvê-las a tempo de todas as companhias conseguirem contemplá-las.
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Um exemplo disso é a discussão em torno de serviços como o Uber. Em muitos casos, a justiça precisou interferir para forçar que a concorrência entre essas companhias e as tradicionais fosse igual.
Ainda que ter um carro continue sendo mais barato do que andar com o carro compartilhado, nos Estados Unidos, (US$ 0,90 contra US$ 1,54 por quilômetro), a equação fica mais complicada quando o motorista não existe.
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Alguns dizem que, até 2030, as ruas estarão apinhadas de carros autônomos. Mesmo que essa projeção possa parecer fantasiosa, se supostamente 1 em cada 5 carros não precisar de um condutor, o impacto na economia automobilística e dos que se beneficiam dela será imenso.
A somatória de serviços como Uber com carros autônomos deve diminuir as compras de veículos comuns nas concessionárias. No pior dos cenários para este segmento da economia, teremos muito mais pessoas do que carros andando nas ruas.