Na última semana, o CEO do Facebook Mark Zuckerberg participou de um live streaming na própria rede social para falar sobre as novidades na companhia. Os usuários pautaram a conversa com o empresário com perguntas feitas pelo chat da tecnologia.
Um dos questionamentos feitos durante a fala do cofundador da rede foi sobre inteligência artificial, uma tecnologia ainda pouco explorada pelos desenvolvedores da empresa. Zuckerberg respondeu que, ao contrário do que parece, o Facebook acompanha de perto as novidades dessa área: “É um dos objetivos do nosso plano de desenvolvimento. Queremos investir nessa tecnologia”.
Em maio, a companhia, dona do Messenger, já havia anunciado mudanças para o aplicativo de mensagens. Empresas com páginas no Facebook poderão, em breve, programar mensagens automáticas para perguntas frequentes.
Empresas como a Microsoft, Google e IBM já trabalham em softwares como esse há anos, assim como as novatas Apple e Amazon.
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O Facebook só começou, no entanto, por necessidade. Por se tratar de uma companhia global, que atende aos mais remotos cantos do mundo, os desenvolvedores precisavam urgentemente de uma ferramenta que ajudasse a traduzir as reclamações e sugestões de pessoas de diferentes países. Então, eles criaram um sistema que, em vez de responder qualquer pergunta, traduz tudo o que é dito.
Os responsáveis pelo desenvolvimento do software ficaram conhecidos dentro da empresa como o Language Group, formado por alguns especialistas que, agora, têm a responsabilidade de criar o programa de inteligência artificial do Facebook.
“É muito fácil se conectar às pessoas”, disse Mike Schroepfer, líder do grupo. “Basta saber as respostas exatas para o que elas estão procurando.”
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