Ohio tem chamado cada vez mais atenção nos Estados Unidos, em grande parte graças às eleições para a presidência. Um antigo ditado no país diz que “para onde Ohio vai, a nação vai junto” e isto tem se provado verdade nas últimas eleições desde 1976 – o mesmo ocorreu neste ano, com a eleição de Donald Trump.
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Mas o Estado tem destaque para muito além da política: tem se tornado um grande destaque do empreendedorismo. “Ohio nunca saiu do jogo”, afirma o Mark Kvamme, da cidade de Columbus, dono da Drive Capital, que arrecadou US$ 250 milhões de rodada inicial em 2013, até hoje o segundo maior do país.
O pai de Kvamme, E. Floyd, foi um dos líderes na mudança da empresa National Semiconductor para Santa Clara, na Califórnia, no começo dos anos 1960, onde mais tarde se tornaria o centro de inovação e tecnologia Vale do Silício. Mark Kvamme decidiu seguir os passos do pai. Foi o pioneiro na entrada da Apple na França como um membro fundador em seus 20 e poucos anos. Depois, retornou ao país como da gigante de investimentos Sequoia Capital, onde ficou até 2013. Neste período, liderou investimentos em startups como o LinkedIn.
Em 2011, Kvamme tirou um ano sabático da Sequoia Capital e mudou-se para Columbus, Ohio, para apoiar o projeto do governador eleito John Kasich de criação de empregos. Em 2013, enquanto atuava no setor privado, o empresário deu adeus ao Vale do Silício e seguiu para o Estado.
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Mas por que um dos empresários mais bem-sucedidos dos Estados Unidos, filho de um dos capitalistas de risco mais bem-sucedidos do Vale do Silício, se muda para o meio de Ohio?
“Ohio, em particular, sempre teve três fatores importantes para o clima de negócios: recursos de energia baratos, acesso á transporte e mão de obra qualificada”, afirma Kvamme.
Veja na galeria de fotos 8 motivos que fazem de Ohio o novo Vale do Silício:
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Getty Images Apesar do total de capital de risco disponível no país tenha caído em 9% em 2015, o capital de risco em Ohio cresceu em 22% para US$ 296 milhões.
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Ohio teve grande valor agregado em aquisições, um total de US$ 1 bilhão em 2015.
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Recentemente, FORBES incluiu Cleveland como uma das “25 cidades onde o salário mais rende”, e Cincinnati como a quinta região metropolitana mais acessível e a melhor cidade do país para criar uma família. Columbus também foi marcada como capital da moda logo após Nova York e Los Angeles. Em adição, Ohio tem cerca de US$ 1 bilhão em capital de risco investido.
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A cidade de Dayton, em Ohio, foi o centro computacional dos Estados Unidos nos anos 1950 e 1960.
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A primeira mensagem de texto e e-mail foram enviados de Columbus, capital do Estado.
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O total de investimentos de capital de risco em startups no Estado atingiu US$ 373 milhões em 2015, um aumento de 16% comparado ao ano anterior.
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A ressurgência dos negócios no Centro-Oeste do país tem trazido startups de lugares tradicionais como a Califórnia, Boston e Nova York. Ohio é lar de 7 times esportivos valiosos, além de instituições e museus icônicos como o Rock N Roll Hall of Fame.
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80% dos membros da Associação Nacional do Capital de Risco dos EUA estão localizados em Boston e no Vale do Silício. Mas Columbus possui o maior fundo de investimentos dos Estados Unidos.
Apesar do total de capital de risco disponível no país tenha caído em 9% em 2015, o capital de risco em Ohio cresceu em 22% para US$ 296 milhões.