Durante a Black Friday e a Cyber Monday, os norte-americanos em busca de preços mais baixos online, além de comprarem brinquedos, eletrônicos e roupas, também compraram 560.000 kits de DNA da Ancestry.com.
“Isso nos impressionou muito”, afirma o CEO Tim Sullivan. Os quatro dias de compras fizeram com que a Ancestry vendesse mais de 1,4 milhão de kits de DNA, que custam US$ 9. A empresa diz que agora tem mais de 3 milhões de membros registrados na base de dados. Seis meses antes, a companhia anunciou ter dois milhões de membros.
“Achamos que vamos ter 10 milhões de membros registrados em dois anos”, afirma Sullivan.
O aumento nas vendas de kits de DNA ajudaram a Ancestry, que também oferece inscrições para geneticistas acessarem seus dados para pesquisas, que cresça a receita para US$ 850 milhões, cerca de 25% a mais que o ano anterior.
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A companhia disse teria US$ 300 milhões em renda, antes da taxas e depreciação. Sullivan é esperado a anunciar os dados publicamente na conferência de saúde JP Morgan que acontecerá em San Francisco na próxima terça-feira (17).
De acordo com Sullivan, o sucesso dos kits da AncestryDNA ajudou os geneticistas da companhia pesquisar o mercado de inscrições on-line: “À medida que o negócio do DNA deu certo, ele reacelerou o crescimento na parte central dos negócios e trouxe mais inscritos.” A companhia afirmou que cerca de 15% dos compradores dos kits de DNA se tornam inscritos. Os inscritos pagam cerca de US$ 20 ao mês para o acesso livre para pesquisas.
O CEO também afirmou que a AncestryDNA foi lançada com o foco na saúde, mas a maioria dos consumidores utiliza o kit porque quer saber mais sobre suas origens.
“A saúde não se tornou um motivo desconsiderável, principalmente devido as medidas regulatórias”, diz Sullivan. A companhia também assumiu parceria com a Calico, empresa focada na genética, para desenvolver pesquisas.