O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (17) que a economia brasileira expandiu 1,31% em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Foi a segunda alta consecutiva do indicador, que é utilizado pela instituição para definir a taxa básica de juros (Selic) e considerado uma prévia da autoridade monetária ao Produto Interno Bruto (PIB) divulgado pelo IBGE. Comparado a fevereiro de 2016, o IBC-Br caiu 0,73%. Já nos últimos 12 meses, a queda foi de 3,56%, com ajuste sazonal.
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Foi divulgada, também, a revisão do resultado de janeiro, que registrou um crescimento de 0,62% contra a queda de 0,26% anunciada inicialmente. Essa alteração é decorrente de mudanças metodológicas do IBGE em relação à mensuração do comércio e dos serviços em janeiro (que passaram de queda de 0,7% para alta de 5,5% e redução de 2,2% para elevação de 0,2%, respectivamente). O órgão público estatístico passou a considerar 2014 como o ano-base dos cálculos desses setores, e não mais 2011. Esta mudança também vai levar à revisão dos números do PIB de janeiro já divulgado pelo instituto.
Setor de serviços e produção industrial impulsionaram a economia em fevereiroApesar da retração de 0,2% no varejo em fevereiro, contribuíram para a elevação do IBC-Br do mês a alta de 0,7% do setor de serviços e de 0,1% na produção industrial, de acordo com os dados do IBGE. A previsão do Banco Central é que o PIB cresça 0,5% em 2017, enquanto o mercado aponta uma alta de 0,4% no ano, de acordo com o Boletim Focus divulgado também nesta segunda-feira.