A Entertainment Software Association divulgou sua pesquisa anual sobre a indústria dos videogames. Existe mais de um ponto a ser destacado, mas vamos analisar o negócio primeiro do ponto de vista financeiro. O mercado de videogames continua crescendo. Com dados recolhidos desde 2011, fica fácil constatar que estes jogos eletrônicos estão arrecadando US$ 1 bilhão a mais a cada ano – e este é apenas o valor que as pessoas gastam com conteúdo, que não inclui hardware (como sistemas de jogos) ou acessórios (como os capacetes de realidade virtual). Os videogames estão em constante crescimento e parece que isso não vai parar tão cedo.
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De acordo com o relatório, o valor gasto nos jogos eletrônicos em 2016 foi recorde – US$ 24,5 bilhões contra US$ 23,2 em 2015. Novamente este valor está apenas relacionado a conteúdo, mas nos dá uma boa noção da indústria como um todo. O conteúdo soma quase 85% de tudo que é gasto neste mercado. Com o crescimento da tecnologia, os videogames podem se reinventar continuamente. Existe sempre algo a descobrir.
Mas quem são os consumidores deste segmento? Em 2016, a média de idade de quem compra os videogames foi de 36 anos e a grande maioria é masculina. Essas estatísticas mudaram na comparação com 2015 – e não na direção esperada. A média da faixa etária caiu e a porcentagem de homens cresceu.
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A média de idade dos jogadores permaneceu em 35 anos, o que pode parecer estranho. Nos últimos anos, havia uma forte indicação de que os jogadores seriam cada vez mais velhos e de crescimento do público feminino. Ao que tudo indica, pelo menos por enquanto essa tendência desacelerou.
O crescimento parece estar na compra online de formatos digitais de jogos. Comparado a 2010, os jogadores estão mais de duas vezes mais propensos a comprar jogos digitais. Essa tendência tem aumentado continuamente e aponta para um breve futuro no qual todos os jogos serão comprados digitalmente.
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É difícil dizer o que esperar do futuro, mas, por enquanto, os gráficos a seguir dão uma boa ideia do presente:
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