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Início / Negócios / O australiano que está mudando o mercado de vinhos

Como um australiano está mudando o mercado de vinhos

Além de adquirir terras na França, empreendedor criou uma nova nova tecnologia para rolhas

Redação
17/07/2017 Atualizado há 8 anos

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Reprodução/FORBES
Reprodução/FORBES

Enquanto os vinhos de Richard Serisier ganham prêmios na Europa, as exportações – para a Austrália, Europa e, em breve, Estados Unidos – crescem. (Reprodução/FORBES)

O australiano Richard Serisier é o responsável pela criação de uma tecnologia que pode alterar a produção de vinhos no mundo todo: uma nova rolha. O item é totalmente revestido de uma membrana plástica de cinco camadas, invisível a olho nu, que permite que o vinho respire na garrafa (micro oxigenação), ao mesmo tempo em que previne a migração física de contaminantes, incluindo o TCA – composto químico presente na natureza e que pode ser encontrado na cortiça -, que prejudica o sabor da bebida.

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No entanto, as rolhas especialmente desenhadas, produzidas na cidade de Porto, em Portugal, são apenas um das aventuras de negócios de Serisier. Australiano de descendência francesa e inglesa, seus ancestrais migraram de Bordeaux a Nova Gales do Sul, na Austrália, em 1830, onde fundaram um vinhedo. Gerações mais tarde, Serisier se mudou para Brisbane, capital de Queensland, para estabelecer outro negócio. Em 1994, ele e sua esposa Shelley resolveram retornar às suas raízes ancestrais para uma visita e conheceram a região francesa de Aquitânia.

Em 2004, Richard Serisier mudou-se para a Europa, onde comprou o Châteu de Cadillac, na região de Cadillac en Fronsadais, vizinha de Bordeaux

Dez anos depois, o casal decidiu fazer uma mudança corajosa e mudou-se para a Europa, onde comprou o Châteu de Cadillac, na região de Cadillac en Fronsadais, vizinha de Bordeaux. Originalmente construído no século 14, demolido no 15 e reconstruído no 16, seu solo foi testemunha de batalhas da Guerra dos Cem Anos e da produção de vinho. A propriedade também serviu de residência para a realeza e o alto clero ao longo do tempo.

Após a compra, Serisier e sua esposa contrataram um grupo de restauradores profissionais para recuperar a estrutura e o solo. O resultado foi admirável, com o solo impecavelmente tratado. Em frente às torres paralelas da estrutura retangular do château, um grande terraço e jardins oferecem uma vista do Rio Dordonha. Diferentemente de muitos não-residentes que migram para a França para renovar propriedades, o casal Serisier não passou por barreiras burocráticas e de construção em sua empreitada. “Eu não tinha experiência em ‘renovação/recuperação'”, explica ele. “O trabalho é de altíssimo padrão e lidar com o governo local foi muito simples. Foi um trabalho relativamente fácil.”

Homem de negócios expressivo, preciso e agradável, Serisier trouxe à terra dos vinhos sua habilidade de enxergar a topografia ao redor de uma nova perspectiva. Quando o trabalho de renovação foi concluído, o empreendedor foi para o seu terraço, em frente ao vale do rio. Ao olhar para o sudeste, em uma linha visual quase reta, ele percebeu que em intervalos de cerca de 10, 20 e 29 quilômetros de distância estavam localizados muitas regiões de produção de vinhos renomados vizinhas ao rio Dordonha – Fronsac, Saint-Émilion e Castillon. Cada um destes, como o solo do seu próprio château, estava situado sobre uma escarpa de rocha calcária (que ele chama de “pulo”, usando um coloquialismo australiano). Estes platôs geográficos são também próximos, raciocinou Serisier, então deveriam ter características de solo semelhantes.
“Esses ‘pulos’ de rocha calcária são os mesmos. Há as áreas mais baixas no rio Dordonha, e então esses ‘pulos’. É basicamente o mesmo terroir”, deduziu.

LEIA: Como uma tragédia familiar inspirou um bilionário a investir em vinhos

Em consequência, pensou Serisier, a qualidade de vinho deveria ser parecida. Em seguida, ele checou a história e descobriu que, no início do século 19, o Château de Cadillac foi um produtor massivo da bebida na margem direita de Bordeaux, de onde saíam cerca de 700 mil garrafas por ano. Ao mesmo tempo, os produtores de vinho em Saint-Émilion normalmente detinham terrenos muito menores, com agricultura mista. Com a passagem de quase dois séculos (e a epidemia de filoxera que dizimou os vinhedos em toda a Europa), o padrão de produção de vinhos e de cultivo da terra mudou. A produção do local onde hoje funciona o château de Serisier caiu significativamente.

Então, o empreendedor decidiu investir seriamente na produção de vinhos de sua própria região. Ele mais do que dobrou a área do seu vinhedo ao comprar o vizinho Château Meillac. Uma vantagem significativa desse passo foi que o Meillac já tinha uma produção ativa da bebida.

Ao plantar vinhas de até 40 anos de idade em 20 hectares, Serisier pretende elevar a reputação da denominação de seu vinho entre Bourg e Fronsac. “O objetivo é produzir vinhos da melhor qualidade que nossos solos são capazes. Não fazer uma grande produção, mas ultrapassar as barreiras. Quão bom pode ser um vinho feito nesse terroir? É um desafio pessoal.”

Dos vinhos que ele e a produtora Stephane Renie hoje produzem no Domaine Serisier, dois são 100% Merlot – Montravel e Le Bout du Monde -, enquanto outros dois – Château Meillac e La Romane – são misturas com Cabernet Franc. Eles produzem apenas três mil garrafas por ano de seu melhor vinho, o Château Montrevel (nomeado em homenagem ao primeiro barão de Cadillac, que viveu no início do século 14). Enquanto seus vinhos ganham prêmios na Europa, as exportações – para a Austrália, Europa e, em breve, Estados Unidos – crescem.

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A herança da produção se estende a técnicas tradicionais da vinicultura: a equipe não aplica herbicidas e usa fungicidas apenas quando necessário – e cada caso é analisado individualmente. Assim como as bases do château são suportadas por vigas de carvalho, a estrutura de um bom vinho pode ser melhorada com o envelhecimento em barris feitos da mesma madeira. Porém, o time é cauteloso com os excessos. “Eu amo o toque frutado dos vinhos”, diz Serisier. “Mas, às vezes eu suspeito que as pessoas usam carvalho demais no vinho, muito tanino, para esconder os defeitos.”

Ele confia tanto em sua produtora quanto em seu terroir. “Não há motivo para não podermos fazer vinhos de qualidade que supere nossa denominação”, afirma. E, se houver algum problema com as rolhas, ele já tem uma solução.

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