O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou pedido de liminar dos advogados da JBS que buscava suspender os efeitos de uma decisão da Justiça Federal de Brasília que proibiu o grupo de efetivar a venda, por US$ 300 milhões, de operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para a Minerva.
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Na ação, os advogados da JBS haviam argumentado que a decisão da Justiça do DF – antecipada pela Reuters no dia 21 de junho – desrespeitara os termos das delações premiadas homologados pelos executivos da JBS pelo ministro Edson Fachin.
Nas 47 páginas do recurso, a defesa alegara ainda que houve afronta à autoridade do STF quando proibiu os empresários Joesley e Wesley Batista de venderem os ativos, uma vez que a decisão cautelar contraria os termos do acordo de delação que lhes garantiu imunidade penal.
Os termos da decisão de Fachin, que rejeitou o pedido de liminar na sexta-feira (30), não foram divulgados até este momento pelo Supremo. Ainda haverá o julgamento de mérito da reclamação.