O Uber foi processado nesta terça-feira (18) por grupos de direitos das pessoas com deficiência. Segundo eles, a companhia viola as leis de direitos humanos de Nova York por não disponibilizar suficientes veículos acessíveis a deficientes físicos.
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A ação coletiva proposta acusa o Uber de “discriminação generalizada e contínua”, já que as pessoas em cadeira de rodas podem usar apenas poucas dezenas dos mais de 58 mil veículos na cidade norte-americana.
Tendo em vista a crescente popularidade do Uber, o fato “prejudica substancialmente” os benefícios do compromisso prévio da cidade de Nova York de tornar metade dos táxis amarelos acessíveis a cadeiras de rodas até 2020, disse a denúncia.
“Os passageiros enfrentam grandes esperas ou não conseguem fazer as corridas”, disse em entrevista Rebeca Serei, advogada da entidade Defensores dos Diretos da Deficiência. “A lei de direitos humanos reflete o compromisso do Conselho Municipal com a acessibilidade. O Uber claramente viola esta lei.”
Segundo a denúncia, a empresa oferece corridas acessíveis para cadeirantes apenas no serviço UberWAV, mas menos de 100 carros da frota fornecem o serviço na cidade.
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O caso segue processos em Chicago e Washington que acusam o empresa de violar outras leis que protegem os deficientes.
O Uber não respondeu de imediato os pedidos de comentários.