Muito se discute sobre robôs e chatbots. Para especialistas, é uma época importante em termos de tecnologia, mas exageros sobre o tema inteligência artificial podem se tornar um problema.
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No campo do relacionamento com os clientes, por exemplo, ainda é preciso muita pesquisa, o que consome tempo. A questão ainda é como levar à maior quantidade de pessoas a mesma experiência, mantendo o custo de operação o mais baixo possível.
O tema inteligência artificial é complexo. É importante saber separar todas as utilizações da automação. Questione se você gostaria que um robô lhe desse um diagnóstico médico importante ao mesmo tempo em que reflete se acharia normal ir a um teatro e assistir à performance de um elenco formado apenas por robôs.
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Veja, na galeria de fotos abaixo, 10 coisas que robôs não podem fazer e tente amenizar a visão distópica de um futuro no qual as pessoas perdem suas utilidades:
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iStock 1. Um robô não pode olhar realmente em seus olhos
Máquinas não irão substituir os homens enquanto se lembrarem de que estão a serviço da espécie humana. Você confiaria em algo que não consegue interpretar eventos, ações ou sinais da mesma maneira que humanos? Máquinas estão a serviço das pessoas. Sempre deve ser assim. Quando elas deixam as tecnologias livres, sem muita gestão ou interferência de um humano, isso normalmente não termina bem.
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iStock 2. Um robô não leva em consideração o sentimento de outras pessoas
Se um programa de um serviço de voz interativo pudesse considerar e interpretar os sentimentos das pessoas do outro lado do telefone, talvez ficasse assustado, sem saber como agir. Atendimento ao cliente pode ser algo complicado, pois você lida com emoções humanas. É uma área delicada. Conforme a frustração e raiva do cliente aumentam, é preciso mudar a estratégia, improvisar, desculpar-se com sinceridade e oferecer algum tipo de solução apropriada. Robôs não conseguem levar em conta sentimentos da maneira genuína. Hoje, milhões de empresas vivem experiências terríveis nesse quesito e não percebem quantos consumidores perderam do dia para a noite por conta de um atendimento robotizado.
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iStock 3. Um robô não consegue fazer uma pessoa se sentir vista ou ouvida
Às vezes, trabalhar com o atendimento ao cliente é como ser um psicólogo. Quando um consumidor entra em contato, o problema nem sempre é o produto ou o serviço. A vida pode ser complicada e, algumas vezes, os consumidores só querem um pouco de atenção. Ao dar a eles essa atenção que precisam, você investe em uma relação com eles. Nem sempre é sobre vender algo.
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iStock 4. Um robô não sente empatia
Quando outras pessoas enfrentam a mesma coisa que você, e todos podem compartilhar experiências sobre o assunto, acontece algo incomparável. Seres humanos precisam e buscam essa conexão. Fomos construídos para compartilharmos e nos conectarmos dessa forma.
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iStock 5. Um robô não é capaz de se solidarizar
Se um robô se desculpar e dizer que consegue imaginar o quão aborrecido você está, isso provavelmente não o fará se sentir melhor. Isso ocorre porque o robô não é genuíno. Ele é apenas um robô programado.
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iStock 6. Um robô não consegue fazer uma pessoa sentir que está sendo cuidada
Robôs não podem cuidar de você da mesma maneira que quem o ama pode. Eles certamente não podem substituir essa pessoa da mesma forma.
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iStock 7. Um robô não consegue fazer graça
Boas comédias vêm da dor, da humilhação. Todas as coisas boas da vida você não pode fingir. Você conquista histórias ao enfrentar coisas terríveis. Um bom stand-up pode consertar quase tudo. As pessoas não querem ver um robô. Não seria a mesma coisa.
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iStock 8. Um robô não é capaz de fazer uma pessoa sentir confiança
A confiança é estabelecida por um bom comportamento consistente de ambas as partes. Um robô não tem uma espécie de bússola moral, ele só possui uma “bússola”. Existem muitas nuances em relacionamentos que robôs nunca irão replicar em suas interações com humanos.
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iStock 9. Um robô não consegue pensar de maneira crítica
É difícil imaginar as pessoas assistindo a um “Ted Talks” feito por um robô ou a um ótimo filme ou documentário produzido por um deles.
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iStock 10. Um robô não consegue avaliar em que tom dizer a mesma coisa, conforme o ambiente e a situação
Se você fizesse uma ressonância magnética e esperasse pelo diagnóstico, gostaria que ele viesse de um robô? Provavelmente, não. Um bom médico, que sabe se comunicar de uma maneira direta, mas empática, pode aliviar a experiência do paciente. Existe um elemento humano, especialmente em situações graves, que é mais eficiente se realizado por uma pessoa.
1. Um robô não pode olhar realmente em seus olhos
Máquinas não irão substituir os homens enquanto se lembrarem de que estão a serviço da espécie humana. Você confiaria em algo que não consegue interpretar eventos, ações ou sinais da mesma maneira que humanos? Máquinas estão a serviço das pessoas. Sempre deve ser assim. Quando elas deixam as tecnologias livres, sem muita gestão ou interferência de um humano, isso normalmente não termina bem.