O conselho de administração da JBS afirmou nesta segunda-feira (28) que os pedidos do BNDES para a retirada do presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, e contratação de auditoria externa para apuração dos fatos narrados nas delações premiadas dos irmãos Batista seriam prejudiciais para a empresa.
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O BNDES afirmou em meados deste mês que vai defender em assembleia de acionistas da processadora de carne marcada para sexta-feira (1º de setembro) a abertura de processo de responsabilidade contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por prejuízos causados à companhia.
O processo defendido pelo BNDES é decorrente das delações premiadas dos Batista e de ex-executivos da JBS e da holding J&F acertadas em maio e que forçaram a gigante do processamento de carne a iniciar um programa de venda de ativos para levantar R$ 6 bilhões.
Segundo comunicado da JBS publicado nesta segunda-feira, “há razões concretas que permitem crer que o impedimento do senhor [Wesley] Batista, consequência da ação de responsabilidade contra ele, seria neste momento prematuro e, portanto, prejudicial à companhia”. A empresa afirmou ainda que não existem “elementos objetivos fundamentados em estudos e avaliações profissionais capazes de imputar ao senhor Wesley Batista a autoria de dano à companhia”.
As ações da JBS exibiam alta de 4,2% às 10h39, enquanto o Ibovespa mostrava variação positiva de 0,12%.