A Johnson & Johnson deve pagar U$S 417 milhões a uma mulher que afirmou ter desenvolvido câncer de ovário após usar talco da empresa, segundo decisão judicial desta segunda-feira (21).
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O veredito do tribunal superior de Los Angeles, favorável a Eva Echeverria, foi o maior até o momento em ações judiciais alegando que a Johnson & Johnson não informou adequadamente os consumidores sobre os riscos de câncer de produtos com base de talco.
A sentença inclui U$S 70 milhões em compensações e U$S 347 milhões, disse uma porta-voz dos advogados de Echeverria. A decisão vem após julgamentos que resultaram em mais de U$S 300 milhões no Missouri contra a J&J.
“Vamos recorrer do veredito de hoje, porque somos guiados pela ciência, que apoia a segurança do Johnson’s Baby Powder”.
Em julgamento, os advogados de Echeverria acusaram a empresa de encorajar mulheres a usarem seus produtos de talco apesar de anos de estudos que ligam diagnósticos de câncer de ovário e mortes ao uso de talco genital.
Os advogados da J&J argumentaram que vários estudos científicos, bem como agências federais, incluindo a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, não mostraram que os produtos a talco são cancerígenos.