Outro relatório de resultados, outra perda de US$ 1 bilhão.
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O desempenho trimestral da Snap foi uma má notícia para o CEO Evan Spiegel e para o CTO Bobby Murphy. Desde que os relatórios da companhia – que detém o app de mensagens Snapchat – passaram a ser divulgados publicamente, em março, a fortuna dos cofundadores diminuíram, juntas, pelo menos em US$ 1 bilhão.
O relatório do terceiro trimestre, divulgado ontem (7), não foi exceção. As ações da empresa haviam caído 16% até as 17h30, subtraindo US$ 500 milhões das fortunas de Spiegel e Murphy e levando-as a US$ 2,9 bilhões cada – contra os US$ 3,4 bilhões originais.
A Snap não alcançou as expectativas dos analistas em receita, lucro e crescimento de usuários, que continua a desacelerar – o número de pessoas ativas diariamente cresceu apenas 3% entre o segundo e o terceiro trimestres. A perda de patrimônio da Snap no terceiro trimestre foi de US$ 443,2 milhões, mais do que o triplo do que foi no mesmo período do ano passado.
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Em agosto, depois dos fracos ganhos do segundo trimestre, a fortuna da dupla também caiu US$ 1 bilhão. Na ocasião, Spiegel disse aos investidores que ele e Murphy não venderiam as ações da Snap, apesar de seu bloqueio ter expirado no mesmo mês. Três meses antes, suas fortunas caíram US$ 1,2 bilhão quando foram divulgados os resultados do primeiro trimestre.
Spiegel e Murphy continuam muito ricos – eles estão entre os quatro bilionários abaixo de 30 anos que construíram suas próprias fortunas -, mas seus patrimônios caíram consideravelmente desde que a Snap se tornou pública, quando eles acumulavam, cada um, US$ 5,4 bilhões. Até as 17h30 desta terça-feira (7), as ações da Snap valiam 47% menos do que seu preço de IPO (US$ 24).
Os bilionários cofundaram a Snap em 2011, depois de se conhecerem como colegas de fraternidade na Universidade de Stanford. Spiegel apareceu pela primeira vez na lista de bilionários FORBES com US$ 1,5 bilhão, quando o Snapchat era avaliado em US$ 10 bilhões.
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