A maneira de consumir séries mudou radicalmente desde o surgimento de plataformas de streaming como Netflix e Amazon – que, animadas com os números, também passaram a produzir conteúdo. Esse já hipercompetitivo mercado vai ficar ainda mais acirrado. Apple, Facebook e Google decidiram produzir séries e programas e transmiti-los em streaming.
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A Apple está nos estágios iniciais de produção, mas já conta com orçamento de US$ 1 bilhão. Para efeito de comparação, a consolidada HBO gasta US$ 3 bilhões, e a líder Netflix investe US$ 6 bilhões em conteúdo. A gigante da maçã contratou dois chefes do estúdio da Sony, Jamie Erlicht e Zack Van Amburg – que foram responsáveis pelo lançamento de séries de sucesso como The Crown e Breaking Bad –, e já começou a montar a equipe de produção. Facebook e Google estão mais adiantados. As plataformas vão produzir conteúdo com potencial para impulsionar conversas em redes sociais, especialmente entre os millennials, e se inspiram em programas como The Bachelor e a série Scandal. A empresa de Mark Zuckerberg pretende gastar entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões por episódio.
O Google vai utilizar dados de pesquisa e de visualização de vídeos do YouTube como base para a produção de séries – nas quais deve investir entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões por episódio. A plataforma está desenvolvendo Cobra Kai, spin-off de Karatê Kid. Uma parte do catálogo será disponibilizada por assinatura e outra será gratuita.
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