“Criar uma startup é mais plausível hoje do que quando a Y Combinator (YC) foi fundada”, diz Geoff Ralston, sócio de uma das aceleradoras mais importantes do mundo, explicando o que mudou desde 2005 (ano de fundação da YC) no ecossistema. No fim de outubro, Ralston veio ao Brasil participar do Case, evento da Associação Brasileira de Startups. Ele elogiou nossa cultura empreendedora. “Mas a burocracia e o sistema tributário são uma barreira”, adverte. A YC acelerou, em 12 anos, cerca de 1.400 startups que, atualmente, valem juntas mais de US$ 85 bilhões, sendo que dez delas se tornaram unicórnios – com valor de mercado de pelo menos US$ 1 bilhão –, como Airbnb e Dropbox.
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A aceleradora, além disso, tem parceria com investidores que levantaram, até o momento, mais de US$ 13 bilhões. Ao entrar no programa, cada startup recebe um aporte inicial de US$ 120 mil, concedendo, em troca, 7% de participação à aceleradora.
O programa também oferece mentoria e network com as empresas aceleradas pela YC. A fintech brasiliense bxblue, que oferece crédito consignado a partir de um aplicativo, participou do programa de aceleração da YC há dois meses. Glio, Proplayer e Quero Educação foram as outras brasileiras a se hospedarem por lá. Ralston dá a dica para a sua startup ser selecionada: “Construa um ótimo produto que as pessoas desejam ter – e em um mercado grande”.
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